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Araxá
Araxá
Não conhecia Araxá. Compromissos profissionais me levaram à terra das águas sulfurosas, tidas como rejuvenecedoras. Além de dançar nua para seus ilustres convidados, os banhos nessas águas seriam também um dos segredos do encantamento que D. Beja exercia sobre os homens de toda a região, ao fim do século XVIII. O tempo foi curto, e a disposição idem, para desfrutar do Spa construído junto com o Grande Hotel de Araxá, na década de 40, em estilo mourisco. Um cassino chegou a funcionar ali por dois anos, e mesmo quando o jogo foi proibido no Brasil, o hotel e o Spa continuaram atraindo muitos visitantes, inclusive presidentes da República (Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek). O hotel ficou fechado por dez anos; passou por uma reforma e há dois anos foi reaberto, tendo a rede Tropical (grupo Varig) como arrendatária. Araxá está na borda do cerrado e praticamente faz a ponte entre o Triângulo Mineiro e o Sul do estado. É uma região produtora de café (motivo da minha visita). O local lembra o passado, mas não é nostálgico Ao menos na visão de um viajante de rápida passagem, parece ser bem divertido.
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