As obras no Hotel Glória
As obras no Hotel Glória
Minha coluna de 9/4/2013 no Globo a Mais, a edição vespertina destinada aos assinates que a lêem nos tablets Ipad:
As companhias abertas do grupo Eike Batista estão sob cerrado no
mercado de ações, numa fase ultraespeculativa. Como não tem bobo nesse
mercado, supõe-se que na ponta dos compradores dessas ações, que têm
desvalorizado quase todos os dias, alguém vislumbre a possibilidade de
recuperação ou até de transferência de controle acionário (o que,
nesse caso, estenderia aos minoritários o mesmo prêmio que seria pago
ao sócio controlador).
O grupo do empresário envolve também empresas não cotadas em bolsa, e
uma delas está tocando simultaneamente vários projetos. Trata-se da
REX, proprietário do Hotel Glória e e concessionária da Marina.
O hotel está com 35% das obras concluídas. Pouco antes da Copa de 2014
deve abrir em regime “soft” para atender hóspedes VIPs (o Glória terá
três suites presidenciais, muitos apartamentos de luxo,
estacionamento, heliponto), etc. No passado, o hotel fazia parte de
uma área nobre da cidade, que foi se degradando com o passar dos anos.
Ainda assim, restaram dessa época muitos prédios. O Glória pretende
revitalizar toda a vizinhança, e nesses planos está a reabertura da
escadaria que leva à igreja Glória do Outeiro, a mais disputada para
casamentos no Rio. A ideia é que a igreja fique acessível também à
visitação noturna, com iluminação e segurança apropriadas. A Praça do
Russel poderá abrigar quiosques culturais, voltados para literatura,
apresentações musicais mais sofsticadas, se a prefeitura aceitar a
proposta de adoção do local, feita pelo hotel.
Mas, enquanto as obras prosseguem no hotel, as da nova Marina da
Glória aguardam liberação do Iphan, em Brasília, e do Inea (órgão de
rpeservação ambiental do Estado do Rio). O projeto foi revisto para se
compatibilziar com os condicionantes dos dois órgãos e realmente é bem
interessante, porque transforma a Marina em um espaço de livre
circulação.O que existe lá hoje uma instalação meio troncha, com vagas
para pouco mais de 100 barcos, e sem acesso do público. A nova Marina
poderá abrigar mais de 400 barcos. Para que fique pronta em tempo para
as competições de vela nos Jogos Olímpicos de 2016, as obras terão de
começar no segundo semestre deste ano. Enquanto aguarda a liberação
das licenças, a REX espera contratar a construtura que será
responsável pela obra.
Como incorporadora, a REX e seus sócios lançará em junho um projeto
imobiliário na região porturária. Os prédios residenciais desse
empreendimento já estão sendo construídos, pois abrigarão inicialmente
os árbitros e ampresa não credenciado nos Jogos Olímpicos. Serão cerca
de mil apartamentos em quatro prédios e a venda será feita em junho
preferencialmente para funciona´rios públicos municipais, que poderão
ocupar os imóveis após os Jogos Olímpicos.
mercado de ações, numa fase ultraespeculativa. Como não tem bobo nesse
mercado, supõe-se que na ponta dos compradores dessas ações, que têm
desvalorizado quase todos os dias, alguém vislumbre a possibilidade de
recuperação ou até de transferência de controle acionário (o que,
nesse caso, estenderia aos minoritários o mesmo prêmio que seria pago
ao sócio controlador).
O grupo do empresário envolve também empresas não cotadas em bolsa, e
uma delas está tocando simultaneamente vários projetos. Trata-se da
REX, proprietário do Hotel Glória e e concessionária da Marina.
O hotel está com 35% das obras concluídas. Pouco antes da Copa de 2014
deve abrir em regime “soft” para atender hóspedes VIPs (o Glória terá
três suites presidenciais, muitos apartamentos de luxo,
estacionamento, heliponto), etc. No passado, o hotel fazia parte de
uma área nobre da cidade, que foi se degradando com o passar dos anos.
Ainda assim, restaram dessa época muitos prédios. O Glória pretende
revitalizar toda a vizinhança, e nesses planos está a reabertura da
escadaria que leva à igreja Glória do Outeiro, a mais disputada para
casamentos no Rio. A ideia é que a igreja fique acessível também à
visitação noturna, com iluminação e segurança apropriadas. A Praça do
Russel poderá abrigar quiosques culturais, voltados para literatura,
apresentações musicais mais sofsticadas, se a prefeitura aceitar a
proposta de adoção do local, feita pelo hotel.
Mas, enquanto as obras prosseguem no hotel, as da nova Marina da
Glória aguardam liberação do Iphan, em Brasília, e do Inea (órgão de
rpeservação ambiental do Estado do Rio). O projeto foi revisto para se
compatibilziar com os condicionantes dos dois órgãos e realmente é bem
interessante, porque transforma a Marina em um espaço de livre
circulação.O que existe lá hoje uma instalação meio troncha, com vagas
para pouco mais de 100 barcos, e sem acesso do público. A nova Marina
poderá abrigar mais de 400 barcos. Para que fique pronta em tempo para
as competições de vela nos Jogos Olímpicos de 2016, as obras terão de
começar no segundo semestre deste ano. Enquanto aguarda a liberação
das licenças, a REX espera contratar a construtura que será
responsável pela obra.
Como incorporadora, a REX e seus sócios lançará em junho um projeto
imobiliário na região porturária. Os prédios residenciais desse
empreendimento já estão sendo construídos, pois abrigarão inicialmente
os árbitros e ampresa não credenciado nos Jogos Olímpicos. Serão cerca
de mil apartamentos em quatro prédios e a venda será feita em junho
preferencialmente para funciona´rios públicos municipais, que poderão
ocupar os imóveis após os Jogos Olímpicos.
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