Caipirinha de cachaça do RJ vence na Copa
Caipirinha de cachaça do RJ vence na Copa
Coluna veiculada em 1/7/2014 na revista digital vespertina O Globo a Mais, dirigida a assinantes que a leem em tablets e smartphones:
A indústria brasileira deveria ter aproveitado mais a Copa do Mundo.
Alguns segmentos sabiam que seria inevitável um aumento de consumo
(bebidas, alimentos, aparelhos de TV) e se prepararam com devida
antecedência. Estão sendo agora recompensados pelo planejamento e
aposta na direção certa.
Mas outros ficaram no vai não vai e quando perceberam que a Copa ia
superar as expectativas pessimistas foi tarde demais.. É o caso das
confecções e fabricantes de apetrechos desejados pelos torcedores. Os
asiáticos se adiantaram, instruídos pelos importadores, e tomaram
conta do mercado.
Mas no consumo de bebidas houve também uma surpresa. Cerveja e chope
são campeões nesse tipo de evento, porém as levas de turistas fizeram
disparar o consumo de caipirinha no Rio de Janeiro, por exemplo.
Não se sabe por qual razão bares e restaurantes não se preocupavam antes com
a qualidade da cachaça usada na elaboração de seus drinques. Com isso,
a cachaça foi sendo passando para trás na receita de caipirinha, e a
vodca foi ocupando esse espaço. No entanto, assim como aconteceu com o
café, multiplicaram-se no país os fabricantes de cachaça de mais
qualidade.
O Rio é atualmente o estado com mais cachaças certificadoas na
categoria premium. É também o segundo maior exportador do produto.
Bares e restaurantes de referência na cidade se renderam a essa
realidade e passaram a selecionar a cachaça na elaboração de seus
drinques. O resultado é que a cachaça, ao menos na Copa do Mundo, está
superando a vodca na venda de caipirinha.
Exemplos como esse deveriam ter sido a tônica na Copa do Mundo. É pena
que o conjunto da indústria não tenha aproveitado mais o evento.
Alguns segmentos sabiam que seria inevitável um aumento de consumo
(bebidas, alimentos, aparelhos de TV) e se prepararam com devida
antecedência. Estão sendo agora recompensados pelo planejamento e
aposta na direção certa.
Mas outros ficaram no vai não vai e quando perceberam que a Copa ia
superar as expectativas pessimistas foi tarde demais.. É o caso das
confecções e fabricantes de apetrechos desejados pelos torcedores. Os
asiáticos se adiantaram, instruídos pelos importadores, e tomaram
conta do mercado.
Mas no consumo de bebidas houve também uma surpresa. Cerveja e chope
são campeões nesse tipo de evento, porém as levas de turistas fizeram
disparar o consumo de caipirinha no Rio de Janeiro, por exemplo.
Não se sabe por qual razão bares e restaurantes não se preocupavam antes com
a qualidade da cachaça usada na elaboração de seus drinques. Com isso,
a cachaça foi sendo passando para trás na receita de caipirinha, e a
vodca foi ocupando esse espaço. No entanto, assim como aconteceu com o
café, multiplicaram-se no país os fabricantes de cachaça de mais
qualidade.
O Rio é atualmente o estado com mais cachaças certificadoas na
categoria premium. É também o segundo maior exportador do produto.
Bares e restaurantes de referência na cidade se renderam a essa
realidade e passaram a selecionar a cachaça na elaboração de seus
drinques. O resultado é que a cachaça, ao menos na Copa do Mundo, está
superando a vodca na venda de caipirinha.
Exemplos como esse deveriam ter sido a tônica na Copa do Mundo. É pena
que o conjunto da indústria não tenha aproveitado mais o evento.
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