Conversa com Pezão
Conversa com Pezão
Coluna veiculada em 27/8/2013 no vespertino digital O Globo a Mais, voltado para ssinantes em tablets:
Pezão, atual vice-governador e virtual candidato a suceder Sérgio
Cabral no governo do Estado do no Rio de Janeiro, conversou
informalmente com convidados de um almoço promovido pelo jornalista e
articulador político Aristóteles Drummond, dias atrás. A maioria dos
comensais era de pessoas ligadas ao setor elétrico, no qual Drummond
passou a maior parte de sua vida profissional anfíbia, como ele
próprio define. Estavam todos obviamente curiosos para saber como
Pezão está enxergando o momento político atual, desfavorável à sua
futura candidatura, em face das manifestações hostis quase que diárias
contra o atual governador.
Mas, ao que parece esse movimento não intimida o vice-governador, pois
Pezão faz questão de apontar a habilidade política e a intuição de
Sérgio Cabral como as maiores responsável pelas realizações da
administração.
Teria sido assim, segundo ele, em duas situações muito importantes
para o Rio, como a escolha de José Beltrame para a secretaria de
segurança e a indicação de Eduardo Paes para a prefeitura do Rio. No
processo de escolha so secretário, Cabral ouvira seis delegados da
Polícia Federal, e na intuição escolheu Beltrame, o que menos falara
durante as entrevistas. É inegável que o que mudou o trágico quadro de
segurança pública no Rio foi o projeto das Unidades de Polícia
Pacificadora, que possivelmente não teria dado o mesmo resultado sem
que Beltrame tivesse à frente da iniciativa e recebesse carta branca
para tal.
No outro episódio, Pezão revela que a resistência dos aliados à
indicação de Eduardo Paes para a Prefeitura do Rio foi bem forte, até
porque ele tinha sido um dos adversários de Cabral nas eleições de
2006, além de um dos mais ativos algozes do governo Lula na CPI dos
Correios. Cabral apostou todas as fichas em Paes, que venceu as
eleições em 2008 quase no photochart, por uma pequena diferença de
votos em relação a Fernando Gabeira.
Paes se reelegeu no ano passado com mais de 70% dos votos e sua
administração continua sendo muito bem avaliado na cidade.
Mas o que Pezão considera a maior avanço do governo estadual foi o
enfrentamento às indicações políticas oriundas da Assembléia
Legislativa do Rio de Janeiro para inspetorias de fazenda, diretorias
de hospitais, escolas e do Detran.
O que poderá reverter a imagem negativa do governo Cabral que se
disseminou em uma faixa da opinião pública, calcada na classe média?
Pezão acha que na campanha eleitoral as realizações da administração
ficarão mais evidentes, como o saneamento das finanças, o bilhete
único intermunicipal, a queda nos índices de criminalidade, a
conclusão do Arco Metropolitano, a linha 4 do metrô, a extensão da Via
Light, e a pavimentação de mais de duas mil ruas na Baixada
Fluminense, programa que eles estão tirando do papel.
A economia fluminense deve continuar crescendo acima da média
nacional. A dúvida é se isso pesará na decisão dos eleitores na hora
do voto no ano que vem.
Cabral no governo do Estado do no Rio de Janeiro, conversou
informalmente com convidados de um almoço promovido pelo jornalista e
articulador político Aristóteles Drummond, dias atrás. A maioria dos
comensais era de pessoas ligadas ao setor elétrico, no qual Drummond
passou a maior parte de sua vida profissional anfíbia, como ele
próprio define. Estavam todos obviamente curiosos para saber como
Pezão está enxergando o momento político atual, desfavorável à sua
futura candidatura, em face das manifestações hostis quase que diárias
contra o atual governador.
Mas, ao que parece esse movimento não intimida o vice-governador, pois
Pezão faz questão de apontar a habilidade política e a intuição de
Sérgio Cabral como as maiores responsável pelas realizações da
administração.
Teria sido assim, segundo ele, em duas situações muito importantes
para o Rio, como a escolha de José Beltrame para a secretaria de
segurança e a indicação de Eduardo Paes para a prefeitura do Rio. No
processo de escolha so secretário, Cabral ouvira seis delegados da
Polícia Federal, e na intuição escolheu Beltrame, o que menos falara
durante as entrevistas. É inegável que o que mudou o trágico quadro de
segurança pública no Rio foi o projeto das Unidades de Polícia
Pacificadora, que possivelmente não teria dado o mesmo resultado sem
que Beltrame tivesse à frente da iniciativa e recebesse carta branca
para tal.
No outro episódio, Pezão revela que a resistência dos aliados à
indicação de Eduardo Paes para a Prefeitura do Rio foi bem forte, até
porque ele tinha sido um dos adversários de Cabral nas eleições de
2006, além de um dos mais ativos algozes do governo Lula na CPI dos
Correios. Cabral apostou todas as fichas em Paes, que venceu as
eleições em 2008 quase no photochart, por uma pequena diferença de
votos em relação a Fernando Gabeira.
Paes se reelegeu no ano passado com mais de 70% dos votos e sua
administração continua sendo muito bem avaliado na cidade.
Mas o que Pezão considera a maior avanço do governo estadual foi o
enfrentamento às indicações políticas oriundas da Assembléia
Legislativa do Rio de Janeiro para inspetorias de fazenda, diretorias
de hospitais, escolas e do Detran.
O que poderá reverter a imagem negativa do governo Cabral que se
disseminou em uma faixa da opinião pública, calcada na classe média?
Pezão acha que na campanha eleitoral as realizações da administração
ficarão mais evidentes, como o saneamento das finanças, o bilhete
único intermunicipal, a queda nos índices de criminalidade, a
conclusão do Arco Metropolitano, a linha 4 do metrô, a extensão da Via
Light, e a pavimentação de mais de duas mil ruas na Baixada
Fluminense, programa que eles estão tirando do papel.
A economia fluminense deve continuar crescendo acima da média
nacional. A dúvida é se isso pesará na decisão dos eleitores na hora
do voto no ano que vem.
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