Copa do Mundo, uma oportunidade
Copa do Mundo, uma oportunidade
Coluna veiculada na revista digital vespertina O Globo a Mais de 10/6/2014, dirigida a assinantes que a leem em tablets e smartphones:
Desde o lançamento do real, os gastos dos brasileiros que viajam ao
exterior aumentaram 11 vezes. Ou sejam, eram da ordem de US$ 2 bilhões
por ano e em 2014 deverão se situar na cassa de US$ 22 bilhões.
Viajar, para conhecer outros lugares, outras culturas, outras pessoas,
é um dos prazeres da vida. Quanto mais brasileiros tiverem essa
possibilidade ótimo, até mesmo para incorporar novas experiências ao
nosso cotiano.
Mas para viabilizar esse turismo é preciso que haja uma receita em
contrapartida. E, no caso, deveria vir do próprio turismo. O ideal é
que tivesse também aumentando, na mesma proporção, o número de
visitantes ao Brasil. Houve um crescimento, mas não no mesmo ritmo, e
o resultado é o que o déficit de turismo já bateu no patamar de US# 12
bilhões, praticamente o mesmo montante que o país paga (descontado o
que recebe) de juros ao exterior.
O Brasil não está na rota dos principais "emissores" de turismo, por
várias razões, mas a principal é o custo/benefício fica a desejar. A
oferta de voos para o país é relativamente pequena, o que encarece as
passagens; hospedar-se em lugares seguros e confortáveis para turistas
também custa caro. Na categoria de destinos distantes, temos fortes
concorrentes, possivelmente com um custo/benefício mais favorável:
Nova Zelândia, Austrália, África do Sul, Hong Kong, Jamaica,, Taiti,
etc. E com mais uma vantagem para eles, que é a língua. O português
está no rol dos idiomas de difícil comunicação. E o inglês é ainda
pouco compreendido, relativamente, no Brasil.
Parar superar todas essas barreiras e despertar o interesse de
potenciais visitantes o Brasil precisa de grandes eventos que projetem
o país lá fora, como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos.
]países como França, Espanha, Inglaterra, Estados Unidos, Alemanha,
não precisam desse tipo de alavanca para atrair negócios e visitantes.
No entanto, brigam para sediar grandes eventos.
É frustrante que isso não tenha sido entendido no Brasil e a Copa
fosse mais vista como um estorvo do que como uma oportunidade por uma
parcela expressiva da opinião pública.
exterior aumentaram 11 vezes. Ou sejam, eram da ordem de US$ 2 bilhões
por ano e em 2014 deverão se situar na cassa de US$ 22 bilhões.
Viajar, para conhecer outros lugares, outras culturas, outras pessoas,
é um dos prazeres da vida. Quanto mais brasileiros tiverem essa
possibilidade ótimo, até mesmo para incorporar novas experiências ao
nosso cotiano.
Mas para viabilizar esse turismo é preciso que haja uma receita em
contrapartida. E, no caso, deveria vir do próprio turismo. O ideal é
que tivesse também aumentando, na mesma proporção, o número de
visitantes ao Brasil. Houve um crescimento, mas não no mesmo ritmo, e
o resultado é o que o déficit de turismo já bateu no patamar de US# 12
bilhões, praticamente o mesmo montante que o país paga (descontado o
que recebe) de juros ao exterior.
O Brasil não está na rota dos principais "emissores" de turismo, por
várias razões, mas a principal é o custo/benefício fica a desejar. A
oferta de voos para o país é relativamente pequena, o que encarece as
passagens; hospedar-se em lugares seguros e confortáveis para turistas
também custa caro. Na categoria de destinos distantes, temos fortes
concorrentes, possivelmente com um custo/benefício mais favorável:
Nova Zelândia, Austrália, África do Sul, Hong Kong, Jamaica,, Taiti,
etc. E com mais uma vantagem para eles, que é a língua. O português
está no rol dos idiomas de difícil comunicação. E o inglês é ainda
pouco compreendido, relativamente, no Brasil.
Parar superar todas essas barreiras e despertar o interesse de
potenciais visitantes o Brasil precisa de grandes eventos que projetem
o país lá fora, como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos.
]países como França, Espanha, Inglaterra, Estados Unidos, Alemanha,
não precisam desse tipo de alavanca para atrair negócios e visitantes.
No entanto, brigam para sediar grandes eventos.
É frustrante que isso não tenha sido entendido no Brasil e a Copa
fosse mais vista como um estorvo do que como uma oportunidade por uma
parcela expressiva da opinião pública.
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