Despoluição da Baía
Despoluição da Baía
Coluna veiculada na regista digital O Globo a Mais (endereçada a assinantes que a leem em tablets e smarthpones) de 11/02/1014:
O engenheiro Wagner Victer, atual presidente da Cedae - companhia
estadual concessionária dos serviços de água e esgotos em grande parte
do Rio de Janeiro -, diz que é menos trabalhoso construir um novo
sistema para coleta e tratamento de esgotos do que reconstruir outro
que tenha sido mal planejado. Esse teria sido o caso da Estação da
Pavuna, que em tese estava pronta há décadas e recentemente foi
reinaugurada, atendendo bairros suburbanos cariocas e de parte da
Baixada Fluminense (Duque de Caxias e São João do Meriti).
Das estações capengas herdadas do programa de despoluição da Baía de
Guanabara, falta operar, de fato, a de São Gonçalo, que Victer promete
entregar em seis meses. Antes disso, em abril, entrará em
funcionamento a Unidade Tratamento do Rio Irajá, que desagua no fundo
da Baía. É uma técnica que divide opiniões de especialistas, mas que
reúne muitos casos de sucesso.
Cerca de 7 mil litros que eram lançados por segundo na Baía de
Guanabara passaram a ser tratados. Quando todas as estações estiverem
a plena carga, o que está previsto para acontecer em três anos, esse
volume chegará a 16 mil litros por segundo. Se tal objetivo for
realmente atingido, será um enorme avanço em relação a 2007, pois na
época o volume de esgotos tratados no entorno da Baía não passava de
dois mil litros por segundo. A maior estação é a da Alegria, no Caju.
A de São Gonçalo também é de grande porte, pois receberá ainda os
esgotos da Ilha de Paquetá, por meio de um duto submarino, cujas obras
de lançamento já começaram.
E, vez de atacar todas as obras ao mesmo tempo - uma das razões do
fracasso do antigo programa de despoluição - a Cedae mudou sua
estratégia, concentrando as obras em cada subsistema. Daí as estações
estarem sendo reinauguradas uma a um, e não mais simultaneamente.
A Baía de Guanabara merece. O Rio (e o Brasil, pois ela motivou a
ocupação dessa parte do país) tem uma enorme dívida de gratidão com
todo o ecossistema da Baía,
estadual concessionária dos serviços de água e esgotos em grande parte
do Rio de Janeiro -, diz que é menos trabalhoso construir um novo
sistema para coleta e tratamento de esgotos do que reconstruir outro
que tenha sido mal planejado. Esse teria sido o caso da Estação da
Pavuna, que em tese estava pronta há décadas e recentemente foi
reinaugurada, atendendo bairros suburbanos cariocas e de parte da
Baixada Fluminense (Duque de Caxias e São João do Meriti).
Das estações capengas herdadas do programa de despoluição da Baía de
Guanabara, falta operar, de fato, a de São Gonçalo, que Victer promete
entregar em seis meses. Antes disso, em abril, entrará em
funcionamento a Unidade Tratamento do Rio Irajá, que desagua no fundo
da Baía. É uma técnica que divide opiniões de especialistas, mas que
reúne muitos casos de sucesso.
Cerca de 7 mil litros que eram lançados por segundo na Baía de
Guanabara passaram a ser tratados. Quando todas as estações estiverem
a plena carga, o que está previsto para acontecer em três anos, esse
volume chegará a 16 mil litros por segundo. Se tal objetivo for
realmente atingido, será um enorme avanço em relação a 2007, pois na
época o volume de esgotos tratados no entorno da Baía não passava de
dois mil litros por segundo. A maior estação é a da Alegria, no Caju.
A de São Gonçalo também é de grande porte, pois receberá ainda os
esgotos da Ilha de Paquetá, por meio de um duto submarino, cujas obras
de lançamento já começaram.
E, vez de atacar todas as obras ao mesmo tempo - uma das razões do
fracasso do antigo programa de despoluição - a Cedae mudou sua
estratégia, concentrando as obras em cada subsistema. Daí as estações
estarem sendo reinauguradas uma a um, e não mais simultaneamente.
A Baía de Guanabara merece. O Rio (e o Brasil, pois ela motivou a
ocupação dessa parte do país) tem uma enorme dívida de gratidão com
todo o ecossistema da Baía,
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