Estaleiros voltam a empregar
Estaleiros voltam a empregar
Coluna que foi ao ar na edição vespertina de 18/6/2013 do Globo a Mais, visualizada nos tablets dos assinantes:
A Petrobras se viu forçada a rever seu programa de investimentos para
adequá-lo ao fluxo de recursos disponíveis gerados em seus próprios
negócios. Havia o risco de um forte desequilíbrio, o que obrigaria a
empresa a se financiar no mercado em condições desfaroráveis ou em
proporções que a deixariam extremamente vulnerável. O mercado se
assustou com o risco desse desequilíbrio e bateu em retirada,
ocasionando uma desvalorização sem precedentes nas cotações das ações
da companhia.
Até que um novo equilíbrio seja mais perceptível, os acionistas
remanescentes amargarão com a angústia de verem seus papéis tão
desvalorizados, o que parece não fazer sentido para uma empresa com
tamanha potencialidade, e empreendimentos de alto retorno, já
palpáveis, como é o caso do pré-sal.
Esse freio de arrumação afetou a indústria que havia se programado
para os investimentos vultosos da Petrobras. Mas, em breve, as
estatísticas começarão a mostrar uma retomada de investimentos (sinal
que a estatal recuperou o controle das rédeas de seu fluxo de caixa).
A construção naval, por exemplo, contratou muita gente nos dois
últimos meses e o conjunto dos estaleiros ainda tem duas mil vagas a
serem preenchidas,
O estaleiro Inhaúma, que está convertendo um casco de um antigo
petroleiro para transfomá-lo em base de uma plataforma que será usada
pela Petrobras na produção dos campos descobertos na área de cessão
onerosa (Bacia de Santos), teve que trazer operários da Bahia para
suprir suas necessidades de mão de obra no Rio. Além deste casco, há
outros três na China sendo reforçados para poderem navegar até o
Brasil, o que representa um custo adicional não programado que
contribuiu para retardar o cronograma de conversão no Brasil.
Este mês deve ser inaugurado outro grande estaleiro em Suape, tendo
agora à frente um grupo italiano. Lá serão construídos navios
gase4iros encomendados pela Transpetro.
A atividade de reparo naval também está ganhando força. O Estaleiro
Mauá, em Niterói criou uma empresa para reeparos que já emprega 4.500
pessoas (para quem vai do Rio para Niterói, essa área está à direita
da ponte).
E o que se espera é que essa retomada se reflita na siderurgia
brasileira, que tem ando muito devagar.
adequá-lo ao fluxo de recursos disponíveis gerados em seus próprios
negócios. Havia o risco de um forte desequilíbrio, o que obrigaria a
empresa a se financiar no mercado em condições desfaroráveis ou em
proporções que a deixariam extremamente vulnerável. O mercado se
assustou com o risco desse desequilíbrio e bateu em retirada,
ocasionando uma desvalorização sem precedentes nas cotações das ações
da companhia.
Até que um novo equilíbrio seja mais perceptível, os acionistas
remanescentes amargarão com a angústia de verem seus papéis tão
desvalorizados, o que parece não fazer sentido para uma empresa com
tamanha potencialidade, e empreendimentos de alto retorno, já
palpáveis, como é o caso do pré-sal.
Esse freio de arrumação afetou a indústria que havia se programado
para os investimentos vultosos da Petrobras. Mas, em breve, as
estatísticas começarão a mostrar uma retomada de investimentos (sinal
que a estatal recuperou o controle das rédeas de seu fluxo de caixa).
A construção naval, por exemplo, contratou muita gente nos dois
últimos meses e o conjunto dos estaleiros ainda tem duas mil vagas a
serem preenchidas,
O estaleiro Inhaúma, que está convertendo um casco de um antigo
petroleiro para transfomá-lo em base de uma plataforma que será usada
pela Petrobras na produção dos campos descobertos na área de cessão
onerosa (Bacia de Santos), teve que trazer operários da Bahia para
suprir suas necessidades de mão de obra no Rio. Além deste casco, há
outros três na China sendo reforçados para poderem navegar até o
Brasil, o que representa um custo adicional não programado que
contribuiu para retardar o cronograma de conversão no Brasil.
Este mês deve ser inaugurado outro grande estaleiro em Suape, tendo
agora à frente um grupo italiano. Lá serão construídos navios
gase4iros encomendados pela Transpetro.
A atividade de reparo naval também está ganhando força. O Estaleiro
Mauá, em Niterói criou uma empresa para reeparos que já emprega 4.500
pessoas (para quem vai do Rio para Niterói, essa área está à direita
da ponte).
E o que se espera é que essa retomada se reflita na siderurgia
brasileira, que tem ando muito devagar.
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