Estamos agora na primeira divisão
Estamos agora na primeira divisão
Pode ser até simbólico, pois o mercado financeiro internacional já vinha tratando a economia brasileira com a qualificação de grau de investimento, mas a promoção anunciada pela Standard & Poors equivale ao país passar da segunda para a primeira divisão do campeonato econômico. É o reconhecimento de uma situação de fato: face ao excelente desempenho das exportações do país, há anos sobram dólares na economia brasileira, o que poossibilitou ao Tesouro e ao Banco Central quitarem dívidas onerosas e estigmatizadas (frutos de renegociação ou das concessões feitas aos bancos por conta do Plano Brady), em seguida acumular reservas da prdem de US$ 200 bilhões, quase o triplo do endividamento público externo, e mais do que o endividamento total - incluindo as dívidas do setor privado.
O Brasil voltou a ter déficit em conta corrente no balanço de pagamentos, o que nos levará a absorver poupança externa. No passado, isso provocou uma dependência perigosa de empréstimos em moeda estrangeira e em alguns momentos momentos a economia foi levada ao corner pelos credores. Pelo fluxo de investimetnos em andamento, esse déficit será coberto nos próximos anos por recursos de investidores de longo prazo - muitos dos quais estão vindo para ficar. É uma mudança qualitativa que foi reconhecida pela agência Standard & Poors, iniciativa em breve que será seguida pela Moody's e pela Fitch. E, sem dúvida alguma, o regime de câmbio flutuante funciona como bom anteparo contra crises futuras
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