Expectativas econômicas para 2014
Expectativas econômicas para 2014
Coluna veiculada na edição de 10/12/2013 na revista digital vespertina O Globo a Mais, dirigida a assinantes que a leem em tablets:
A economia brasileira fechará mesmo o ano de 2013 com um crescimento
modesto, possivelmente de 2,2% a 2,3%. Os resultados do Produto
Interno Bruto no terceiro trimestre acabaram reforçando as previsões
pessimistas para ao ano que vem, embora existam vários fatores que
poderão contrariar essas expectativas negativas. Investimentos no
setor de transportes relacionados com as concessões licitadas pelo
governo em 2013 serão capazes de elevar a taxa de formação bruta de
capital fixo para os almejados 20% do PIB, meta que tem sido
perseguida mas nunca alcançada. Espera-se também uma contribuição mais
efetiva da indústria do petróleo, com várias plataformas entrando em
produção (assim como a entrada em operação da refinaria Abreu e Lima,
em Suape, mais para o fim do ano).
O IBGE vem mantendo suas estimativas positivas para a produção
agropecuária no ano que vem.
A incógnita está então mais para o lado do consumo. A maioria dos
analistas de instituições financeiras não acredita que a indústria
automobilística consiga repetir em 2014 o desempenho deste ano (ainda
que as exportações de veículos venham apresentando considerável
recuperação), o que joga para baixo as projeções referentes à
indústria de transformação como um todo.
2014 é ano de Copa do Mundo no Brasil e tudo leva a crer que temos um
incremento substancial no movimento do turismo (interno e externo),
cujo impacto sobre o consumo e os serviços é difícil de ser mensurado
pois há muito tempo que não se tem no país um evento com essa
magnitude nacional.
Em face desses prós e contras, talvez seja prematuro descartar a
possibilidade de a economia brasileira crescer mais que 3% no ano que
vem. Quem trabalhar apenas com os cenários pessimistas talvez perca
oportunidades.
modesto, possivelmente de 2,2% a 2,3%. Os resultados do Produto
Interno Bruto no terceiro trimestre acabaram reforçando as previsões
pessimistas para ao ano que vem, embora existam vários fatores que
poderão contrariar essas expectativas negativas. Investimentos no
setor de transportes relacionados com as concessões licitadas pelo
governo em 2013 serão capazes de elevar a taxa de formação bruta de
capital fixo para os almejados 20% do PIB, meta que tem sido
perseguida mas nunca alcançada. Espera-se também uma contribuição mais
efetiva da indústria do petróleo, com várias plataformas entrando em
produção (assim como a entrada em operação da refinaria Abreu e Lima,
em Suape, mais para o fim do ano).
O IBGE vem mantendo suas estimativas positivas para a produção
agropecuária no ano que vem.
A incógnita está então mais para o lado do consumo. A maioria dos
analistas de instituições financeiras não acredita que a indústria
automobilística consiga repetir em 2014 o desempenho deste ano (ainda
que as exportações de veículos venham apresentando considerável
recuperação), o que joga para baixo as projeções referentes à
indústria de transformação como um todo.
2014 é ano de Copa do Mundo no Brasil e tudo leva a crer que temos um
incremento substancial no movimento do turismo (interno e externo),
cujo impacto sobre o consumo e os serviços é difícil de ser mensurado
pois há muito tempo que não se tem no país um evento com essa
magnitude nacional.
Em face desses prós e contras, talvez seja prematuro descartar a
possibilidade de a economia brasileira crescer mais que 3% no ano que
vem. Quem trabalhar apenas com os cenários pessimistas talvez perca
oportunidades.
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