Fazer as pazes com São Pedro
Fazer as pazes com São Pedro
Coluna veiculada na edição de 2/9/3014 da revista vespertina digital O Globo a Mais, voltada para assinantes que a leem em tablets e smartphones:
Não é improvável que a economia brasileira volte a crescer em 2015,
mesmo que seja em uma patamar minguado, semelhante ao de 2013, ou
seja, algo na ordem de 2% a 2,5%. Em 2016, o crescimento ainda é mais
provável porque parte dos gargalos que hoje inibem o crescimento terá
sido removida, em função de investimentos já em curso.
No entanto, para que isso se concretize, há uma questão fundamental,
que nenhum dos atuais candidatos a ocupar o Palácio do Planalto será
capaz de contornar: fazer as pazes com São Pedro.
A oferta de energia elétrica está sendo administrada na ponta do lápis
para que os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e do Nordeste
nãos e esvaziem completamente. Não haveria água também suficiente para
atender um eventual incremento de demanda por parte da indústria em
São Paulo.
Há um limite para se transferir energia do Sul para o Sudeste e do
Norte para o Nordeste. E a água armazenada nos reservatórios das duas
regiões mais atingidas pela escassez de chuva é insuficiente para
mover as hidrelétricas no ano que vem.
Se não chover a partir de novembro a quantidade que se espera para
recuperar os reservatórios, a esperança de recuperação do PIB no ano
que vem pode ser esquecida. O próximo presidente teria de passar o ano
de 2015 administrando uma terrível escassez de energia e falta de
água até para consumo humano..
mesmo que seja em uma patamar minguado, semelhante ao de 2013, ou
seja, algo na ordem de 2% a 2,5%. Em 2016, o crescimento ainda é mais
provável porque parte dos gargalos que hoje inibem o crescimento terá
sido removida, em função de investimentos já em curso.
No entanto, para que isso se concretize, há uma questão fundamental,
que nenhum dos atuais candidatos a ocupar o Palácio do Planalto será
capaz de contornar: fazer as pazes com São Pedro.
A oferta de energia elétrica está sendo administrada na ponta do lápis
para que os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e do Nordeste
nãos e esvaziem completamente. Não haveria água também suficiente para
atender um eventual incremento de demanda por parte da indústria em
São Paulo.
Há um limite para se transferir energia do Sul para o Sudeste e do
Norte para o Nordeste. E a água armazenada nos reservatórios das duas
regiões mais atingidas pela escassez de chuva é insuficiente para
mover as hidrelétricas no ano que vem.
Se não chover a partir de novembro a quantidade que se espera para
recuperar os reservatórios, a esperança de recuperação do PIB no ano
que vem pode ser esquecida. O próximo presidente teria de passar o ano
de 2015 administrando uma terrível escassez de energia e falta de
água até para consumo humano..
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