Gás da Argélia, quem dera...

Gás da Argélia, quem dera...

POR GEORGE VIDOR

Há alguns meses tive a oportunidade de conversar com o presidente de uma grande empresa inetrnacional da área de gás e falamos sobre os planos da Petrobras para importar GNL (o gás natural liqüefeito), uma solução para o país reduzair a dependência do fornecimento da Bolívia. Ele me explicou que os contratos existentes absorvem totalmennte a oferta de GNL pelos próximos dois anos e que antes disso também é praticamente impossível que a indústria forneça equipamentos para se montar uma usina de regaseificação de GNL ou mesmo meios de transporte para o gás.
Os bolivianos sabem muito bem disso e a intenção do Brasil de importar GNL da Argélia pode funcionar apenas como uma ameaça de longo prazo, como um aviso de que não masi serão feitos investimentos no país vizinho. Mas no curto prazo, esse gás da Argélia não está disponível. Idem, na Líbia. Por isso, fica um pouco difícil entender a estratégia de negociação com a Bolívia.
Sairei de férias por quatro semanas. Ao menos vou tentar. Se não responder às mensagens, desculpem.  

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