Japão: quintas impressões

Japão: quintas impressões

POR GEORGE VIDOR
Ainda no feriado do dia 11 em Tóquio fomos a Odaiba, uma área nova da cidade, com várias construções modernas edificadas sobre um antigo aterro de lixo. Há um metrô de superficie ligando o centro de Tóquio com Odaiba, que é operado por controle remoto, sem qualquer condutor na cabine de comando. Esse trem passa por vários shopping-centers locais, muito frequentado por jovens, atraídos pelos bares com varandas sobre um deck de madeira, com bela vista para o centro de Tóquio - um braço de mar separa os dois trechos da cidade. De Odaiba, o Osvaldo me levou para Shibuya, um dos bairros mais interessantes de Tóquio. Em frente à praça da estação de metrô estão aqueles letreiros de neón que aparecem muito nas imagens usadas em reportagens sobre o Japão, inclusive nas que a Globonews costuma apresentar em seus noticiários. Lá em Shibuya as pessoas geralmente marcam encontro junto à estátua do Hachico, um cão que, por quase uma decada, ia todos os dias esperar a chegada do seu dono naquele local. O dono infelizmente morrera. mas tamanha prova de fidelidade e amizade mereceu uma estátua. O meu Billy, que está na unica foto que pus neste blog, não chegaria a tanto, mas também é um cachorro especial, que me espera todos os fins de semana para passear de automóvel. No dia seguinte parti de Tóquio em direção a Hamamatsu para ver in loco a quantas andam nossos dekasseguis. Isso serah tema de coluna e/ou reportagem, mas não posso deixar de registrar que saí com a sensação de que o Brasil nao dá a devida atenção para os brasileiros que foram tentar a vida no exterior, na esperanca de um futuro melhor. Passei por Nagoia e Toyota - onde visitei uma fabrica de automoveis ,adivinhem qual... De Kioto e Nara tenho muito o que contar. Fica para as sextas ou sétimas impressões.

Comentários