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Japao: segundas impressões
Japao: segundas impressões
Como vcs puderam perceber, apanhei dos teclados japoneses. Não conseguia me entender com os acentos. Mas vamos lá com minhas segundas impressões sobre o Japão (estou plagiando aqui o quarteto do pianista americano Dave Brubeck, que de volta de alguma tournée nas décadas de 50 e 60 gravava um disco com suas impressõees jazzísticas colhidas na viagem; as do Japão foram particularmente muito boas): - fui ontem jantar no Roppongi, um bairrro no oeste de Tóquio, famoso por abrigar restaurantes, bares e casas de shows noturnos. Embora meio caricatural, o filme Encontros e Desencontros descreve muito bem essa região da cidade. Convidado por dois brasileiros que vivem aqui, comemos um excelente Shabu-Shabu (uma espécie de fondue em que carne e verduras são postas em uma panela com água fervendo). A carne é super-macia, e provém daqueles novilhos criados em confinamento, e que são literalmente massageados com jatos de água. Em tempo, o filme ainda não passou por aqui; - chega a ser alarmante o problema da delinqüência juvenil entre filhos de trabalhadores brasileiros. No jornal e na Globonews vou tratar mais especificamente sobre isso; - a economia japonesa continua com o germe da crise dentro de si, mas aparentemente as coisas têm melhorado. Há cada vez mais mulheres no mercado de trabalho. No entanto, ao se rebelarem contra o machismo da sociedade japonesa tradicional, elas acabam ficando sozinhas ou muitas se divorciam. O número de mulheres divorciadas ou que moram só no Japão cresceu vertiginosamente nos últimos anos.
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