Japão:

POR GEORGE VIDOR
Japão: primeiras impressões Peço desculpas mais uma veze pelos erros ortográficos das primeiras versões deste texto. Estaava escrevendo do Japão em um teclado que não conseguia dominar. A adaptação ao fuso horário não foi nada fácil, e infelizmente não consegui cumprir a recomendação do Osvaldo Kawakami, que é presidente da Câmara de Comércio Brasil-Japão, no sentido de chegar aqui e dormir o mais tarde possível para entrar logo no fuso japonês. Caí na cama às dez da noite e acabei acordando de madrugada. Por sorte adormeci de novo. Minha primeira impressão é de que o Japão vive uma crise misteriosa (se é que existe mesmo crise), pois as ruas estão sempre cheias de gente, os restaurantes, bares e lojas idem. As pessoas andam bem vestidas e e encontrar um desempregado é tarefa bem difícil. De fato há algumas pessoas - ali na faixa dos 60 anos, que poderiam ser rotuladas como homeless ou mendigos - que à noite vasculham latas de lixo. a partir de determinada hora, as lojas não podem mais vender a comida pronta que fizeram para aquele dia, e tudo vai para o lixo sem estar ainda estragada ou passada. Não é possível então morrer de forme em Tóquio.ms Nem de longe isso se parece com o que costumamos ver nas nossas grandes cidades. Tóquio tem 12 milhões de habitantes e numa metrópole como essa chega a ser surpreendente que os traços de pobreza sejam tão poucos. Vou dando notícias sobre os meus passos aqui, mas , por curiosidade, transcrevo algumas recomendações que o Osvaldo me passou antes de embarcar para Tóquio: - o travel check tem cotação melhor do que o dinheiro em espécie para se fazer o câmbio em Tóquio; - pode-se trocar reais diretamente por ienes nas agências do Banco do Brasil nos aeroportos do Rio e de São Paulo; -as lojas abrem nos feriados, sábados e domingos; - do aeroporto de Narita para o centro de Tóquio, o melhor é pegar um limousine bus que custa 30 dólares por pessoa. O táxi sai por cerca de 250 dólares!!! -se não conseguir dormir por causa do fuso, vá ao Tsukiji Fish Market, cujos pregões começam às cinco da manhã. Um atum pode custar 50 mil dólares!!!! - traga sapatos confortáveis, pois se caminha muito para visitar os locais de maior atração; - cuidado com as meias (para não passar vergonha), porque em vários lugares, principalmente em residências, se tira o sapato para entrar; - só se utiliza gravata preta em enterros e gravata branca em casamentos; - é da cultura japonesa levar presentes (ainda que simbólicos) para os anfitriões.

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