Libra, acabou dando certo
Libra, acabou dando certo
Artigo especial para a edição de 21/10/2013 do vespertino digital O Globo a Mais, dirigido a assinantes que o leem em Ipad:
Diante das empresas que se habilitaram para o leilão de Libra, o
consórcio vencedor foi o melhor possível. A Petrobras será a operadora
por exigência legal, mas Shell e Total (que somadas têm a mesma
participação da estatal brasileira) também possuem grande experiência
na exploração e produção de óleo e gás em águas profundas. A Shell,
especialmente, é a que mais avançou na transformação do gás natural em
combustíveis líquidos e pode contribuir com boas soluções para a o
aproveitamento do produto no pré-sal, que, aliás, é um dos grandes
desafio para as empresas que investem hoje na Bacia de Santos. O
volume de gás associado ou não ao petróleo tem sido maior do que o
esperado e a reinjeção nos poços não vem esbarrando em dificuldades
técnicas. A Shell divide com a Petrobras a melhor tecnologia para
concentrar no fundo do mar atividades que atualmente são feitas na
superfície, o que aumenta o peso das plataformas e encarece esses
equipamentos. A Total também vem se especializando na produção em
águas profundas. Pela distância dos campos do pré-sal em relação à
terra, novas soluções terão que surgir para se reduzir o custo do
investimento em produção.
As companhias chinesas, por sua vez, são ávidas importadoras de óleo.
Serão parcerias comerciais importantes quando Libra estiver
efetivamente em produção.
Concluída a etapa do leilão, deve-se pensar agora em Libra como mais
um campo gigante que entrará em atividade na costa do Rio de Janeiro.
O estado precisa acelerar investimentos na infraestrutura que dará
retaguarda a esses investimentos. O porto do Rio, e mais
especificamente o cais de São Cristóvão, será a porta de entrada do
pré-sal e já deveria estar sendo preparado para essa finalidade. A
ferrovia que chega ao porto deve se integrar a essa logística, para
transportar equipamentos pesados que chegam do interior para serem
embarcados nos navios de apoio. Os acesso terrestres existentes não
estão preparados para aguentar o movimento crescente. É urgente então
que se ponha em prática o plano diretor de transportes nessa região.
Tem muita coisa ainda a ser feita para que Libra se torne o sucesso esperado.
consórcio vencedor foi o melhor possível. A Petrobras será a operadora
por exigência legal, mas Shell e Total (que somadas têm a mesma
participação da estatal brasileira) também possuem grande experiência
na exploração e produção de óleo e gás em águas profundas. A Shell,
especialmente, é a que mais avançou na transformação do gás natural em
combustíveis líquidos e pode contribuir com boas soluções para a o
aproveitamento do produto no pré-sal, que, aliás, é um dos grandes
desafio para as empresas que investem hoje na Bacia de Santos. O
volume de gás associado ou não ao petróleo tem sido maior do que o
esperado e a reinjeção nos poços não vem esbarrando em dificuldades
técnicas. A Shell divide com a Petrobras a melhor tecnologia para
concentrar no fundo do mar atividades que atualmente são feitas na
superfície, o que aumenta o peso das plataformas e encarece esses
equipamentos. A Total também vem se especializando na produção em
águas profundas. Pela distância dos campos do pré-sal em relação à
terra, novas soluções terão que surgir para se reduzir o custo do
investimento em produção.
As companhias chinesas, por sua vez, são ávidas importadoras de óleo.
Serão parcerias comerciais importantes quando Libra estiver
efetivamente em produção.
Concluída a etapa do leilão, deve-se pensar agora em Libra como mais
um campo gigante que entrará em atividade na costa do Rio de Janeiro.
O estado precisa acelerar investimentos na infraestrutura que dará
retaguarda a esses investimentos. O porto do Rio, e mais
especificamente o cais de São Cristóvão, será a porta de entrada do
pré-sal e já deveria estar sendo preparado para essa finalidade. A
ferrovia que chega ao porto deve se integrar a essa logística, para
transportar equipamentos pesados que chegam do interior para serem
embarcados nos navios de apoio. Os acesso terrestres existentes não
estão preparados para aguentar o movimento crescente. É urgente então
que se ponha em prática o plano diretor de transportes nessa região.
Tem muita coisa ainda a ser feita para que Libra se torne o sucesso esperado.
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