Mercado deu pistas da queda do preço do petróleo
Mercado deu pistas da queda do preço do petróleo
A queda dos preços do petróleo, e das commodities em geral, teve um
pré-anúncio no comportamento das cotações do óleo leve americano
(WTI). Por vários meses o WTI ficou bem abaixo do Brent (óleo tipo
médio), que é a principal referência na bolsa de Londres.
Tal distorção poderia ser reflexo de uma conjuntura específica do
mercado americano, pelo rápido crescimento da produção do "shale gas"
(gás não convencional). No entanto, pelo tamanho da economia
americana, era de se esperar que esse reflexo se estendesse ao mercado
internacional. Os Estados Unidos se tornaram importadores de petróleo
nos anos 1950. Chegaram a importar a metade do que consumiam, e só
perderam para a China a condição de maior importador há poucos anos.
No entanto, por causa do "shale gas", terão condições de ser
autossuficientes em hidrocarbonetos, e até mesmo voltarem à exportação
a partir de 2020, segundo alguns especialistas. A depender é claro dos
preços serem atrativos para a grande quantidade de pequenos produtores
americanos.
A China fez o caminho inverso. Até a década de 1970 exportava óleo e
hoje é o maior importador mundial de petróleo.
Dessa equação (na qual o Oriente Médio, a Rússia e países asiáticos
que compunham a extinta União Soviética também cumprem papel
importante) deriva o preço internacional do petróleo.
Essa queda de preços deve contribuir para a inflação brasileira descer
a ladeira dentro de alguns meses. Por outro lado, a economia pode se
ressentir de uma desaceleração dos investimentos da Petrobras e de
outras companhias no Brasil.
O primeiro semestre de 2015 promete ser bem animado para a economia.
pré-anúncio no comportamento das cotações do óleo leve americano
(WTI). Por vários meses o WTI ficou bem abaixo do Brent (óleo tipo
médio), que é a principal referência na bolsa de Londres.
Tal distorção poderia ser reflexo de uma conjuntura específica do
mercado americano, pelo rápido crescimento da produção do "shale gas"
(gás não convencional). No entanto, pelo tamanho da economia
americana, era de se esperar que esse reflexo se estendesse ao mercado
internacional. Os Estados Unidos se tornaram importadores de petróleo
nos anos 1950. Chegaram a importar a metade do que consumiam, e só
perderam para a China a condição de maior importador há poucos anos.
No entanto, por causa do "shale gas", terão condições de ser
autossuficientes em hidrocarbonetos, e até mesmo voltarem à exportação
a partir de 2020, segundo alguns especialistas. A depender é claro dos
preços serem atrativos para a grande quantidade de pequenos produtores
americanos.
A China fez o caminho inverso. Até a década de 1970 exportava óleo e
hoje é o maior importador mundial de petróleo.
Dessa equação (na qual o Oriente Médio, a Rússia e países asiáticos
que compunham a extinta União Soviética também cumprem papel
importante) deriva o preço internacional do petróleo.
Essa queda de preços deve contribuir para a inflação brasileira descer
a ladeira dentro de alguns meses. Por outro lado, a economia pode se
ressentir de uma desaceleração dos investimentos da Petrobras e de
outras companhias no Brasil.
O primeiro semestre de 2015 promete ser bem animado para a economia.
Coluna veiculada em 6/1/2015 na revista vespertina digital O Globo a Mais.
Comentários
Postar um comentário