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Nas bordas do Parque Nacional da Serra dos Órgãos
Nas bordas do Parque Nacional da Serra dos Órgãos
Estou cada vez mais impressionado com beleza da Serra dos Órgãos, na região de Petrópolis. No último fim de semana explorei com um grupo de amigos - tendo à frente o guia Marcos, cujo site e e-mail estão citados neste blog, na nossa aventura de subida ao chapadão do Açu - uma das vertentes do Parque Nacional das Serras dos Órgãos com acesso pela própria cidade de Petrópolis. Esse caminho não é muito conhecido, porque não é passagem para outros bairros. Para chegar lá é preciso ir primeiro ao bairro do Caxambu (por uma estrada urbana, sinuosa, com indicações já no fim da Rua do Imperador) e seguir na direção de Santa Isabel. A principal rua do Caxambu chama-se Flávio Cavalcanti, uma homenagem ao falecido apresentador de TV, que por anos veraneou e até morou lá. O nome Caxambu - segundo me disse o Marcos - se deve a um instrumento instrumental africano. Por ali ficavam senzalas da antiga fazenda que existia antes da família imperial se tornar proprietária da região. No alto da estrada está um dos maiores reservatórios de água da cidade de Petrópolis, abastecido pelos riachos que descem das montanhas que fazem a divisa com Magé (e que infelizmente não estão devidamente reflorestadas; e por sua aridez não têm trilhas aprazíveis). Na área mais larga desta estrada, onde estão vários bares, armazéns e uma parada de ônibus, fica o ponto de partida da nossa caminhada. Passa-se à esquerda pela ponte junto ao campo de futebol e segue-se para Santa Isabel, primeiro por uma via de paralelepípedos, logo depois com um trecho asfaltado À medida que vão aparecendo as plantações de verduras (cultivadas, em boa parte, por famílias que descendem de portugueses), geralmente vendidas nas feiras de Petrópolis ou no hortomercado de Itaipava, a estrada passa a ser de terra batida. O caminho na zona rural por sí só já é interessante. Ao longe se pode avistar o Morro do Boné, o Cindacta e até a Pedra Maria Comprida, um dos maiores monolitos do mundo. À esquerda do caminhante aparecem também as montanhas que separam Santa Isabel da área de Correias e Bonfim (há uma trilha ,difícil, que chega até lá). No fim da estrada de terra há uma bifurcação. Descendo à esquerda começa va-se para as propriedades agrícolas. À direita está logo a trilha que entra na vertente do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, acompanhando o vale do rio Itamaraty. Tal trilha não é sinalizada, mas a possibilidade de alguém se perder nela é mínima. Anos atrás havia um único morador, e diz-se que atravessava toda a trilha de fusca (pelo menos ni íncio há marcas de pneus de motocicleta). Hoje ela não é mais suficientemente larga para tal. Depois de vinte minutos de caminhada há uma bifurcação à esquerda pela qual se tem acesso (por um caminho íngreme) para as piscinas naturais que o rio forma. Seguindo em frente, por mais vinte minutos, chega-se ao bosque de pinheiros, às vezes usados para camping. É o ponto final da caminhada. Perto dali, descendo-se à esuerda há uma pequena queda dágua, formando uma piscina natural. Levei o nosso cachorro Billy (que aparece na única foto que coloquei nesse blog), mas a conselho do Marcos ele ficou o tempo com um guia preso à coleira. É que fora da trilha podem existir armadilhas de caçadores. Ms mesmo cerceado axcho qeu ele gostou do passeio, assim como todos nossos amigos. O passeio (ida e volta, com parada para banho de rio) pode durar uma manhã. Se quiserem saber mais, consultem o site do Marcos.
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