Nomes para a Fazenda
Nomes para a Fazenda
Coluna veiculada na edição de 4/11/2014 na revista vespertina digital O Globo a Mais:
Diante dos resultados horrorosos da política fiscal, que no acumulado
até setembro voltaram a registrar um déficit nominal do setor público
próximo a 6% do Produto Interno Bruto (inacreditável!) o nome do
futuro Ministro da Fazenda fará toda diferença. A presidente Dilma
teria convidado Luiz Trabuco, presidente do Bradesco, para função, mas
ele teria declinado do convite. Dentro do próprio Bradesco há outros
nomes, como o de Joaquim Levy, que fez um trabalho excepcional à
frente da Secretaria do Tesouro Nacional (primeiro governo Lula) e da
Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro (primeiro governo
Sérgio Cabral).
Embora não simpatize com ele, pois discordavam muito quando eram
igualmente ministros, Dilma agora parece que vê em Henrique Meirelles
uma boa indicação para a Fazenda. Um secretário executivo mais
operacional poderia acompanhá-lo, e essa questão estaria resolvida.
Os resultados da política fiscal são tão ruins que fica a dúvida se a
presidente Dilma não exigiu que a equipe fazendária fizesse uma
"limpeza" na contabilidade das contas públicas logo este ano,
eliminando as chamadas "pedaladas" (pagamentos que o Tesouro deixa
pendurados em bancos públicos) e os restos a pagar empurrados de um
exercício para outro. É a única explicação aceitável para que a atual
equipe não deixe o governo com o currículo jogado diretamente no lixo
até setembro voltaram a registrar um déficit nominal do setor público
próximo a 6% do Produto Interno Bruto (inacreditável!) o nome do
futuro Ministro da Fazenda fará toda diferença. A presidente Dilma
teria convidado Luiz Trabuco, presidente do Bradesco, para função, mas
ele teria declinado do convite. Dentro do próprio Bradesco há outros
nomes, como o de Joaquim Levy, que fez um trabalho excepcional à
frente da Secretaria do Tesouro Nacional (primeiro governo Lula) e da
Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro (primeiro governo
Sérgio Cabral).
Embora não simpatize com ele, pois discordavam muito quando eram
igualmente ministros, Dilma agora parece que vê em Henrique Meirelles
uma boa indicação para a Fazenda. Um secretário executivo mais
operacional poderia acompanhá-lo, e essa questão estaria resolvida.
Os resultados da política fiscal são tão ruins que fica a dúvida se a
presidente Dilma não exigiu que a equipe fazendária fizesse uma
"limpeza" na contabilidade das contas públicas logo este ano,
eliminando as chamadas "pedaladas" (pagamentos que o Tesouro deixa
pendurados em bancos públicos) e os restos a pagar empurrados de um
exercício para outro. É a única explicação aceitável para que a atual
equipe não deixe o governo com o currículo jogado diretamente no lixo
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