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O Copom e o custo fiscal da dívida
O Copom e o custo fiscal da dívida
O Copom faz sua última reunião do ano (amanhã, 28/11, e quarta 29/11) em um ambiente financeiro mais do que favorável para se reduzir as taxas de juros. A relação entre dívida pública/PIB finalmente começou a cair em ritmo expressivo, pois o custo fiscal da política monetária austera passou a diminuir. Economistas e analistas de investimentos geralmente não se preocupam muito com esse custo fiscal, porém é aterrador que a conta de juros para os cofres públicos seja equivalente a 7,69% do PIB. É ainda responsável por um déficit nominal de 3,35% do PIB no setor público, que pode perfeitamente cair para zero até o fim da década, se o superávit primário for mantido na faixa de 4% e se os juros continuarem declinando (nem que seja a um ritmo de 0,25 ponto percentual em cada reunião do Copom no ano que vem). De qualquer maneira, para a última reunião de 2006 a expectativa geral é de um corte de 0,5 ponto percentual. Tomara que o Copom não nos decepcione (mesmo porque não tem razões objetivas para isso).
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