O país da Pnad
O país da Pnad
Coluna veiculada em 23/9/2014 na revista vespertina digital O Globo a Mais, voltada para assinantes que a leem em tablets e smartphones:
É uma pena que o erro cometido por técnicos do IBGE na compilação dos
dados que compõem a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de
2013 possa, a partir de agora, criar um clima de desconfiança em
relação à Pnad, cuja contribuição tem sido inestimável para nos ajudar
a entender o Brasil.
Se a conjuntura econômica atual é preocupante, o quadro se torna mais
animador quando se olha para a frente com base nos resultados da Pnad.
O mercado de trabalho se formalizou e já não estamos longe de ter
quase 100% das crianças na escola a partir de 4 anos de idade. A
percentagem de jovens com curso superior completo deixou de ser
irrelevante e isso é fundamental para que se consiga alcançar
níveis de produtividade necessários ao sonhado aumento de eficiência
que o país precisa.
Ainda assim, o Brasil deve permanecer como um país de contrastes por
longo tempo. Temos quase todas as residências providas de comodidades
do mundo moderno, como geladeira, fogão, televisão, eletricidade e
telefone, mas o esgoto não é coletado em mais de um terço dos
domicílios. Há pelo um carro e conexão com a internet em praticamente
metade das residências. Cerca de 76% dos trabalhadores no setor
privado têm carteira assinada. Mas o Norte e o Nordeste ainda amargam
índices de desemprego insatisfatórios.
A Pnad mostra o caminho das pedras para as políticas públicas produzirem
mais avanços sociais.
dados que compõem a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de
2013 possa, a partir de agora, criar um clima de desconfiança em
relação à Pnad, cuja contribuição tem sido inestimável para nos ajudar
a entender o Brasil.
Se a conjuntura econômica atual é preocupante, o quadro se torna mais
animador quando se olha para a frente com base nos resultados da Pnad.
O mercado de trabalho se formalizou e já não estamos longe de ter
quase 100% das crianças na escola a partir de 4 anos de idade. A
percentagem de jovens com curso superior completo deixou de ser
irrelevante e isso é fundamental para que se consiga alcançar
níveis de produtividade necessários ao sonhado aumento de eficiência
que o país precisa.
Ainda assim, o Brasil deve permanecer como um país de contrastes por
longo tempo. Temos quase todas as residências providas de comodidades
do mundo moderno, como geladeira, fogão, televisão, eletricidade e
telefone, mas o esgoto não é coletado em mais de um terço dos
domicílios. Há pelo um carro e conexão com a internet em praticamente
metade das residências. Cerca de 76% dos trabalhadores no setor
privado têm carteira assinada. Mas o Norte e o Nordeste ainda amargam
índices de desemprego insatisfatórios.
A Pnad mostra o caminho das pedras para as políticas públicas produzirem
mais avanços sociais.
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