Os resultados da Petrobras
Os resultados da Petrobras
Reprodução da coluna publciada pelo vespertino O Globo a Mais em 28/4/2013:
Em comparação ao primeiro trimestre do ano passado o lucro líquido da
Petrobras até diminuiu nos primeiros meses de 2013. Ainda assim, o
mercado de ações reagiu favoravelmente ao balanço trimestral da
companhia. A produção até diminuiu no período. Por que então essa
reação positiva? Mesmo com queda da produção e da redução do lucro
líquido, o balanço trimestral mostrou que a Petrobras já pode ter
passado do ponto de inflexão e entrado em uma rota de recuperação.
A curva de declínio da produção nos chamados campos maduros estava
mais rápida e acentuada do que a entrada em operação de novos campos.
Ao que tudo indica, a Petrobras conseguiu atenuar essa curva de
declínio e acelerar a produção dos novos campos, como se observa, por
exemplo, no pré-sal, que ultrapassou a barreira dos 300 mil baris
diários.
Na divulgação de seu plano de negócios para o período 2013-2017 já se
verificou um esforço de melhora na gestão dos investimentos em curso,
o que significa que daqui para a frente não deverá haver grandes
surpresas na execução dos orçamentos da empresa. Na exploração e no
desenvolvimento de campos do pré-sal, especialmente na Bacia de
Santos, também há uma redução relativa de custos, o que deve
contribuir para aumentar a lucratividade da produção.
A questão dos preços de alguns derivados (diesel, gasolina e gás de
cozinha) não está equacionada, mas ao menos já diminuiu
significativamente a diferença entre o que a companhia paga na
importação – para complementar sua própria produção – e o que vende
no mercado interno. A boa notícia é que o incremento não esperado na
produção de etanol deve contribuir para a redução das importações de
gasolina, e isso significa que a Petrobras terá menos perdas nessa
operação.
Essa mudança de comportamento do mercado se deve a uma recomposição
das carteiras de fundos estrangeiros que mantêm posições em títulos de
empresas brasileiras. Petrobras tinha ficado de fora dessas carteira
mas vários fundos voltaram a comprar os papéis da estatal. E no rastro
dessa recuperação subiram as ações da OGX (a companhia petrolífera de
Eike Batista), que tinham amargado uma inacreditável desvalorização.
Petrobras até diminuiu nos primeiros meses de 2013. Ainda assim, o
mercado de ações reagiu favoravelmente ao balanço trimestral da
companhia. A produção até diminuiu no período. Por que então essa
reação positiva? Mesmo com queda da produção e da redução do lucro
líquido, o balanço trimestral mostrou que a Petrobras já pode ter
passado do ponto de inflexão e entrado em uma rota de recuperação.
A curva de declínio da produção nos chamados campos maduros estava
mais rápida e acentuada do que a entrada em operação de novos campos.
Ao que tudo indica, a Petrobras conseguiu atenuar essa curva de
declínio e acelerar a produção dos novos campos, como se observa, por
exemplo, no pré-sal, que ultrapassou a barreira dos 300 mil baris
diários.
Na divulgação de seu plano de negócios para o período 2013-2017 já se
verificou um esforço de melhora na gestão dos investimentos em curso,
o que significa que daqui para a frente não deverá haver grandes
surpresas na execução dos orçamentos da empresa. Na exploração e no
desenvolvimento de campos do pré-sal, especialmente na Bacia de
Santos, também há uma redução relativa de custos, o que deve
contribuir para aumentar a lucratividade da produção.
A questão dos preços de alguns derivados (diesel, gasolina e gás de
cozinha) não está equacionada, mas ao menos já diminuiu
significativamente a diferença entre o que a companhia paga na
importação – para complementar sua própria produção – e o que vende
no mercado interno. A boa notícia é que o incremento não esperado na
produção de etanol deve contribuir para a redução das importações de
gasolina, e isso significa que a Petrobras terá menos perdas nessa
operação.
Essa mudança de comportamento do mercado se deve a uma recomposição
das carteiras de fundos estrangeiros que mantêm posições em títulos de
empresas brasileiras. Petrobras tinha ficado de fora dessas carteira
mas vários fundos voltaram a comprar os papéis da estatal. E no rastro
dessa recuperação subiram as ações da OGX (a companhia petrolífera de
Eike Batista), que tinham amargado uma inacreditável desvalorização.
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