Para a economia recuperar credibilidade
Para a economia recuperar credibilidade
Reprodução da minha coluna que foi ao ar na edição das 18 horas de 11/6/2013 do Globo a Mais, voltada para leitura em tablets
Mesmo países que vinham aparentemente muito bem, como Chile, Peru e
México, estão agora enfrentando difuldades em suas economias. É até
paradoxal que isso esteja ocorrendo logo no momento que a maior
economia do planeta e do continente dá sinais alentadores de
recuperação, a ponto de provocar uma significativa valorização do
dólar frente a todas as demais moedas.
O Brasil também tem pela frente o drsafio de recuperar credibilidade
no mundo dos negócios. Os governos Lula (na conclusão do segundo
mandato) e Dilma (nos seus dois primeiros anos) acharam que tinham
encontrado a fórmula mágica de passar por cima da crise internacional,
sem dar bola para a lógica econômica, e o país vem pagando o preço
desse desdém.
Ainda há tempo de reverter o quadro de deterioração de imagem se, por
exemplo, as contas públicas voltarem, a entrar nos eixos, buscando um
déficit nominal cadente que não dependa apenas do recuo das taxas de
juros.
É o momento de se rever as “maluquices” que o governo andou fazendo
nos marcos regulatórios. A nova lei dos portos já foi um passo
positivo e espera-se que o leilão do pré-sal programado para outubro
seja o primeiro e último com regras que fogem à racionalidade.
O calendário para as eleições gerais de 2014 já está em curso e
obviamente o governo não dárá o braço a torcer e nem reconhecerá
equívocos que possam ser explorados pelos candidatos de oposição. Mas
o governo efetivamente precisa dar demonstrações de que está
corrigindo a rota, para evitar que essse movimento de perda de
credibilidade ganhe força. O Brasil levou anos para reconquistar o
crédito e não deveria jogar fora esse esforço.
México, estão agora enfrentando difuldades em suas economias. É até
paradoxal que isso esteja ocorrendo logo no momento que a maior
economia do planeta e do continente dá sinais alentadores de
recuperação, a ponto de provocar uma significativa valorização do
dólar frente a todas as demais moedas.
O Brasil também tem pela frente o drsafio de recuperar credibilidade
no mundo dos negócios. Os governos Lula (na conclusão do segundo
mandato) e Dilma (nos seus dois primeiros anos) acharam que tinham
encontrado a fórmula mágica de passar por cima da crise internacional,
sem dar bola para a lógica econômica, e o país vem pagando o preço
desse desdém.
Ainda há tempo de reverter o quadro de deterioração de imagem se, por
exemplo, as contas públicas voltarem, a entrar nos eixos, buscando um
déficit nominal cadente que não dependa apenas do recuo das taxas de
juros.
É o momento de se rever as “maluquices” que o governo andou fazendo
nos marcos regulatórios. A nova lei dos portos já foi um passo
positivo e espera-se que o leilão do pré-sal programado para outubro
seja o primeiro e último com regras que fogem à racionalidade.
O calendário para as eleições gerais de 2014 já está em curso e
obviamente o governo não dárá o braço a torcer e nem reconhecerá
equívocos que possam ser explorados pelos candidatos de oposição. Mas
o governo efetivamente precisa dar demonstrações de que está
corrigindo a rota, para evitar que essse movimento de perda de
credibilidade ganhe força. O Brasil levou anos para reconquistar o
crédito e não deveria jogar fora esse esforço.
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