Petrobras ficará sob severa vigilância
Petrobras ficará sob severa vigilância
Coluna veiculada na edição de 14/10/2014 da revista digital vespertina O Globo a Mais, dirigida a assinantes que a leem em tablets e smartphones:
Populismo e demagogia saíram do vocabulário da política, especialmente
durante as campanhas eleitorais pois passou a ser natural os candidatos
prometerem mundos e fundos, mesmo que isso esteja muito além do
alcance dos orçamentos governamentais. O eleitor vota na esperança que
os eleitos contribuam para o país ir à frente e a vida possa
melhorar.
Mas não têm ideia das limitações orçamentárias. Somadas todas as
promessas, as contas não fecham. É evidente que, com políticas
públicas mais eficientes, é possível fazer mais com o mesmo.
Mas candidatos não passam por exames prévios de eficiência. E os acordos
políticos que são obrigados a costurar para poderem governar também
não são submetidos a esses testes.
A democracia, felizmente, permite o rodízio de governantes, de modo
que todos acabam sendo testados na prática. Para isso, é importante
que as instituições funcionem, que a verdade não seja escamoteada.
Liberdade de expressão, judiciário independente e preparado, entes
federativos com razoável autonomia financeira, etc.
Nesse sentido, o Brasil tem avançado. Qualquer que seja o vencedor do
pleito de 26 de outubro, governará a partir do ano que vem sob severa
vigilância. Algo parecido com o que aconteceu com a Petrobras
dificilmente voltará a ocorrer. Assim pelo menos eu espero e pelo
visto o mercado de ações também (em face da inacreditável valorização
acumulada dos títulos da empresa nos dois últimos meses).
durante as campanhas eleitorais pois passou a ser natural os candidatos
prometerem mundos e fundos, mesmo que isso esteja muito além do
alcance dos orçamentos governamentais. O eleitor vota na esperança que
os eleitos contribuam para o país ir à frente e a vida possa
melhorar.
Mas não têm ideia das limitações orçamentárias. Somadas todas as
promessas, as contas não fecham. É evidente que, com políticas
públicas mais eficientes, é possível fazer mais com o mesmo.
Mas candidatos não passam por exames prévios de eficiência. E os acordos
políticos que são obrigados a costurar para poderem governar também
não são submetidos a esses testes.
A democracia, felizmente, permite o rodízio de governantes, de modo
que todos acabam sendo testados na prática. Para isso, é importante
que as instituições funcionem, que a verdade não seja escamoteada.
Liberdade de expressão, judiciário independente e preparado, entes
federativos com razoável autonomia financeira, etc.
Nesse sentido, o Brasil tem avançado. Qualquer que seja o vencedor do
pleito de 26 de outubro, governará a partir do ano que vem sob severa
vigilância. Algo parecido com o que aconteceu com a Petrobras
dificilmente voltará a ocorrer. Assim pelo menos eu espero e pelo
visto o mercado de ações também (em face da inacreditável valorização
acumulada dos títulos da empresa nos dois últimos meses).
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