PIB de 2013 ainda pode surpreender positivamente
PIB de 2013 ainda pode surpreender positivamente
Coluna veiculada na edição vespertina digital, voltada para assinantes que usam tablets, do Globo a Mais, em 6/8/2013:
Os números da produção em junho embaralharam novamente as projeções
sobre a economia brasileira em 2013. A curva da produção industrial
parece um ziquezague, com subidas e quedas acentuadas se alternando
mês a mês. Mas em junho os dados do IBGE sem dúvida surpreenderam
positivamente e reforçaram a tese que a economia em 2013 pode crescer
mais do que tem sido projetado.
O comportamento do Produto Interno Bruto no primeiro trimestre havia
derrubado as projeções. Anualizado, o crescimento econômico do país
recuou para 1,9%. Em setembro o IBGE divulgará a estimativa preliminar
do PIB do segundo trimestre e, em função desse salto da indústria em
junho (puxada pelas fábricas de automóveis e caminhões) e do bom
desempenho da agropecuária, já quem espere um ritmo de expansão mais
expressivo, aproximando-se de 4% ao ano.
Nesse caso, o crescimento da economia em 2013, que havia sido revisto
pela maioria dos analistas para algo mais como 2%, chegaria ao fim do
ano na casa de 3%.
Por esse comportamento, o Brasil se enquadrará entre aquelas
economias que desafiam os especialistas em projeções. Estou entre
aqueles que consideram que as projeções têm subestimado o impacto dos
grandes eventos internacionais no Brasil. A Copa do Mundo é uma dessas
alavancas e à medida que o campeonato se aproxima os investimentos
relacionados ao evento se aceleram.
Um crescimento de 3% não é motivo para comemorações. Mas serviria para
jogar no lixo todos essas projeções que reduziram drasticamente o
chamado PIB potencial do país, que teria recuado para a faixa de 2%, o
que condenaria o país ao limbo do mundo econômico.
sobre a economia brasileira em 2013. A curva da produção industrial
parece um ziquezague, com subidas e quedas acentuadas se alternando
mês a mês. Mas em junho os dados do IBGE sem dúvida surpreenderam
positivamente e reforçaram a tese que a economia em 2013 pode crescer
mais do que tem sido projetado.
O comportamento do Produto Interno Bruto no primeiro trimestre havia
derrubado as projeções. Anualizado, o crescimento econômico do país
recuou para 1,9%. Em setembro o IBGE divulgará a estimativa preliminar
do PIB do segundo trimestre e, em função desse salto da indústria em
junho (puxada pelas fábricas de automóveis e caminhões) e do bom
desempenho da agropecuária, já quem espere um ritmo de expansão mais
expressivo, aproximando-se de 4% ao ano.
Nesse caso, o crescimento da economia em 2013, que havia sido revisto
pela maioria dos analistas para algo mais como 2%, chegaria ao fim do
ano na casa de 3%.
Por esse comportamento, o Brasil se enquadrará entre aquelas
economias que desafiam os especialistas em projeções. Estou entre
aqueles que consideram que as projeções têm subestimado o impacto dos
grandes eventos internacionais no Brasil. A Copa do Mundo é uma dessas
alavancas e à medida que o campeonato se aproxima os investimentos
relacionados ao evento se aceleram.
Um crescimento de 3% não é motivo para comemorações. Mas serviria para
jogar no lixo todos essas projeções que reduziram drasticamente o
chamado PIB potencial do país, que teria recuado para a faixa de 2%, o
que condenaria o país ao limbo do mundo econômico.
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