Sensação de crise vem da indústria
Sensação de crise vem da indústria
Coluna para a edição vespertina de O Globo a Mais no dia 4/6/2013
A economia brasileira não está em crise, mas há um clima deperplexidade dominando o ambiente empresarial e a comunidade dos
analistas que se dedicam a elaborar projeções sobre os principais
indicadores, por causa da divulgação recente de núemros que frustraram
a expectativa de uma retomada progressiva, mesmo que lenta, do
Produtivo Interno Bruto (PIB).
Mas se não há crise pode-se dizer que há um sinal amarelo na
indústria, atingindo especialmente São Paulo, pelo fato de lá de se
concentrar grande parte da produção industrial. E pela importância
econômica do estado de São Paulo, quando as coisas não vão bem para a
indústria local a sensação é que a crise pode ser generalizada.
A estratégia que o governo montou para oxigenar a indústria tem dado
fôlego para vários segmentos, mas não o suficiente para desencadear um
processo firme de recuperação. A produção de aço, utilizado
principalmente pelas montadoras de veículos e fabricantes de
eletrodomésticos, além da construção civil, anda devagar. E nos demais
segmentos o coeficiente de importação só tem aumentado.
O que os industriais sonhavam era um câmbio na faixa de pelo menos R$
2,40 para conseguir competir. Se a inflação estivesse mais comportad a
redução das taxas de juros poderia empurrar o câmbio para esse
patamar, mas como não está, a tendência dos juros básicos é de alta, o
que tende a a estimular a entrada de capitais mais voláteis, movimento
que costuma provocar valorização do real, na trajetória inversa a que
os empresáiros do ramo fabril desejam.
Nem as economias planificadas conseguiram resolver problemas desse
tipo apenas com intervenções governamentais. Como há muitas
ineficiências distribuídas ao longo das cadeias produtivas, é preciso
deixar que o mercado funcione um pouco mais para que os ajustes se
façam seguindo os caminhos naturais da economia.
analistas que se dedicam a elaborar projeções sobre os principais
indicadores, por causa da divulgação recente de núemros que frustraram
a expectativa de uma retomada progressiva, mesmo que lenta, do
Produtivo Interno Bruto (PIB).
Mas se não há crise pode-se dizer que há um sinal amarelo na
indústria, atingindo especialmente São Paulo, pelo fato de lá de se
concentrar grande parte da produção industrial. E pela importância
econômica do estado de São Paulo, quando as coisas não vão bem para a
indústria local a sensação é que a crise pode ser generalizada.
A estratégia que o governo montou para oxigenar a indústria tem dado
fôlego para vários segmentos, mas não o suficiente para desencadear um
processo firme de recuperação. A produção de aço, utilizado
principalmente pelas montadoras de veículos e fabricantes de
eletrodomésticos, além da construção civil, anda devagar. E nos demais
segmentos o coeficiente de importação só tem aumentado.
O que os industriais sonhavam era um câmbio na faixa de pelo menos R$
2,40 para conseguir competir. Se a inflação estivesse mais comportad a
redução das taxas de juros poderia empurrar o câmbio para esse
patamar, mas como não está, a tendência dos juros básicos é de alta, o
que tende a a estimular a entrada de capitais mais voláteis, movimento
que costuma provocar valorização do real, na trajetória inversa a que
os empresáiros do ramo fabril desejam.
Nem as economias planificadas conseguiram resolver problemas desse
tipo apenas com intervenções governamentais. Como há muitas
ineficiências distribuídas ao longo das cadeias produtivas, é preciso
deixar que o mercado funcione um pouco mais para que os ajustes se
façam seguindo os caminhos naturais da economia.
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