Transcarioca e o impacto no trânsito

Transcarioca e o impacto no trânsito

POR GEORGE VIDOR
Coluna veiculada na edição de 15/4/2014 da revista vespertina digital O Globo a Mais, dirigida a assinantes que a leem em tablets e smartphones:
Especialistas em transportes urbanos estão ansiosos para ver o BRT 
Transcarioca funcionar - o que deve ocorrer no início de junho - e 
verificar na prática o impacto desse novo corredor de ônibus 
articulado. Como é o segundo corredor, erros cometidos na Transoeste 
foram corrigidos na construção da Transacarioca, como, por exemplo, o 
tipo de piso utilizado na via, a localização das estações e a 
possibilidade de retorno em alguns trechos. 
O número de usuários, nos dias úteis, pode ultrapassar a casa de 400 
mil, caso se repita o sucesso da Transoeste. Os 157 ônibus articulados 
adquiridos para a nova linha substituirão mais de 500 convencionais. 
Assim, a conjugação de uma via exclusiva com a retirada de centenas de 
ônibus convencionais deve ajudar muito a aliviar o trânsito nesse 
corredor. Espera-se também reflexo em outros corredores pelo fato de 
que muitas pessoas mudarão seus itinerários. 
A ideia é que as linhas do BRT funcionem como se fossem um único 
sistema, coordenador por uma central instalada no Terminal Alvorada. 
Assim Um ônibus articulado que parte do Transoeste poderá entrar no 
Transcarioca e vice-versa. 
Deviso a essa concepção é que o BRT que será implantado na Avenida é 
considerado essencial, pois é o que fará a interligação de todos 
(inclusive do futuro BRT Transolímpica, da Barra da Tijuca a Deodoro) 
e receberá os passageiros que virão de ônibus convencionais da Baixada 
Fluminense (e farão a baldeação no Trevo das Missões no Trevo das 
Margaridas), evitando que esses veículos cheguem ao centro do Rio.

Comentários