Último da lista
Último da lista
A dívida pública (líquida, ou seja, descontando-se do endividamento total os créditos que o setor público tem a receber) recuou para cerca de 36% do Produto Interno Bruto, patamar pouco acima do que se encontrava quando o Plano Real foi postro em prática. A dívida chegoua bater na casa de 60%, em função dos vários ajustes que foram necessários para se pôr a economia brasileira em ordem, com inflação controlada e contas externas financiáveis.
O nível atual de endividamento público ainda é visto como alto para economia emergentes. Aanlistas financeiros geralmente classificam como ideal . Uma dívida líquida da ordem de 25% do PIB (sendo que 5% não chegam a ser propriamente uma dívida, pois equivalem à base monetária, a moeda que efetivamente circula na economia que somente seria resgatada em uma hipótese remotíssima).
Mesmo que a recente queda da dívida como proporção do PIB tenha sido causada pela alta do dólar - que aumentou os créditos do Banco Central, quando as reservas cambiais são convertidas contabilmente para reais- tal quadro já não seria mais um fator autônomo de pressão sobre as taxas de juros. Apesar de toda a crise financeira internacional, o Tesouro provavelmente conseguiria rolar a dívida nas datas de vencimento de títulos por juros mais baixos não fosse a taxa básica (Selic) estar muito elevada, funcionando como uma espécie de piso para os rendimentos de papéis públicos e privados.
No entanto, face ao rápido esfriamento da demanda doméstica no Brasil, dificilmente o banco Central deverá manter os juros no nível exagerado em que se encontram. Na reunião do Copom de quarta-feira (10/12) deve insistir em uma manutençaõ com receio de interpretações equivocadas do mercado sobre qualquer atitude que venha a tomar. Mas em janeiro isso será inevitável. especialmente depois que todos os bancos centrais do mundo já reduziram seus juros básicos drasticamente. Em termpos normais, os juros no Brasil não caíram para padrões civilizados. Pode ser que a crise internacional profunda acabe fazaendo esse ajuste e deixemos de ser o último páís a ter de recorrer a juros estratosféricos para dominar a inflação.
Comentários
Postar um comentário