Visita à Região Serrana (a vida prossegue)
Visita à Região Serrana (a vida prossegue)
Nesse último fim de semana (15 e 15/1/2011) subi a serra petropolitana, como faço habitualmente. Embora nossa casa fique a muitos quilômetros de distância das áreas mais atingidas pelas chuvas (no caso de Petrópolis, mais precisamente o Vale do Cuiabá, o bairro de Benfica e o Brejal) estava aflito para ter notícias de pessoas com as quais convivo há vários anos: são vendedores, prestadores de serviços e outros conhecidos que moram nessas localidades. Se por um lado tive a felicidade de saber que todos estavam bem - ainda que alguns tenham visto a água subir quase ao teto - por outro são dolorosas as histórias de vizinhos que perderam parentes ou viram casas serem arrastadas pela enxurrada.
As áreas atingidas pelo aguaceiro em Petrópolis são relativamente pequenas e pouco populosas, o que explica a diferença do número de mortos em compararação a Teresópolis e Nova Friburgo, onde as chuvas atingiram bairros centrais. Os locais que turistas costumam visitar em Petrópolis estão praticamente intactos. No centro histórico nada ocorreu. Em Correias, Nogueira, Araras, Fazenda Inglesa/Vale Florido, Rocio, Manga Larga, Vale das Videiras, Secretário e adjacências, além do percurso da rodovia União e Indústria (até a entrada da estrada que vai de Itaipava a Teresópolis) estão absolutamente normais. O clima é de comoção na região, mas a vida prossegue.
Pequenas propriedades rurais, oficinas de automóveis, confecções e estamparias que ficavam próximas ao rio Santo Antonio (afluente do Piabanha), que recebe as águas dos rios Cuiabá e Jacob, foram atingidas e esse foi o impacto econômico mais negativo na região. As lojas de Itaipava abriram normalmente no fim de semana, assim como as pousadas das áreas não afetadas. O Hortomercado municipal em Itaipava funcionou e estava bem abastecido (folhagens, legumes, aviário, delicatessen, tudo em ordem). Os clientes é que minguaram.
Foi uma tristeza ver a Pavelka e a Casa do Alemão, na entrada de Petrópolis, geralmente apinhadas de gente até tarde na noite de sexta-feira, estarem fechados porque não havia consumidores desta vez.
Com esse depoimento, espero tranquilizar os que admiram e costumam visitar a srra petropolitana, para que a vida se normalize rapidamente, ao menos nesse lado da serrra.
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