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Mostrando postagens de 2019

Sobre Jornalismo de Economia

Sobre Jornalismo de Economia...

Pianíssimo Jazz em Juiz de Fora

Pianíssimo Jazz em Juiz de Fora Não sou de família mineira. Sou carioca. Os laços entre mineiros e cariocas se devem não só à proximidade geográfica, mas também à história. O ouro das minas gerais era escoado pelo Rio. Ainda hoje parte considerável do minério extraído no Quadrilátero Ferrífero é exportado por portos fluminenses. Tiradentes conspirou na Vila Rica (atual Ouro Preto), porém foi preso, julgado, martirizado e enforcado no Rio. Políticos mineiros sempre adoraram ter casa no Rio, para o bem e para o mal (rsrsrs) Meu enteado foi morar em Belo Horizonte, casou e teve dois filhos lá, meus netinhos mineiros. Motivo mais do que suficiente para nos levar a BH vez por outro. Pretexto também para revisitar às vezes algumas das cidades históricas. Profissionalmente estive em várias cidades mineiras. E tenho a honrar de ter recebido duas comendas mineiras. Das principais cidades mineiras, a que fica mais perto do Rio é Juiz de Fora. Tão perto que o pessoal de Belo Horizon

Um pedacinho da Bélgica no Rio

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Um pedacinho da Bélgica no Rio Enquanto há vida, há esperança. É um velho ditado, que tem tudo a ver com a realidade. Não é um simples clichê de autoajuda. Isso se aplica inclusive à economia. Mesmo em um período de crise aguda e tão longa, como a que vivemos, há quem aposte no futuro e enxergue oportunidades no presente. Um breve comentário da minha querida colega Luciana Froes, crítica de gastronomia do Globo e agora também da Rádio Sul América Paradise FM, despertou nossa curiosidade – especialmente da minha mulher – em conhecer um restaurante belga no centro histórico do Rio. A localização do restaurante está fora do perímetro que seria considerado ideal para um empreendimento deste tipo. Não é um restaurante que serve feijão com arroz ou feijoada às sextas-feiras. “Como assim, não tem feijoada?”, indagavam os potenciais clientes ao chef Alexandre Binard logo que o restaurante (Brasserie Belga) abriu as portas. Binard veio para o Brasil por causa de um amor. Conheceu u

Forest Gump (Israel)

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Forest Gump (Israel) Por George Vidor Estou passando por um momento Forest Gump, aquele famoso personagem do ator Tom Hanks, que por casualidade estava em lugares de acontecimentos que ele testemunhava sem ter a menor ideia do que se passava de fato. Estou em Israel, numa viagem cultural e de lazer. Há anos tenho curiosidade de vir aqui, por razões diversas. Sem grande planejamento prévio, cheguei aqui. Estava visitando as colinas do Golan, na fronteira com a Síria, exatamente no dia em que o presidente Donald Trump anunciou que os Estados Unidos iriam reconhecer o controle de Israel sobre aquele território. Trata-se de uma mudança de status, significativa. O Golan é considerado pelas Nações Unidas, e por muitos países como território ocupado. Na Guerra dos Seis Dias, em 1967, o exército israelense atacou e venceu as posições sírias na colina.  Estrategicamente era uma questão crucial. No Golan estão a nascente do Rio Jordão e de outras fontes de doce água que nutrem o M

Pingo nos is

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Nossos vizinhos (George Vidor)                                Quando pensamos nesse universo imenso, do qual somos uma partícula microscópica, todas as polêmicas que nos têm envolvido parecem ridículas. E realmente o são. Para que se preocupar com o besteirol que se espalha pelas redes sociais ou mesmo pela grande mídia? É uma discussão que agora não levará a nada. A alma humana é indecifrável. Ou possivelmente serão necessários mais dois mil anos para decifrá-la, se é que a humanidade sobreviverá até lá. E se é que existe alma mesmo, ou tudo não passa de imaginação da enigmática consciência, que só pode ser criação divina (com qual propósito?). Se os grandes pensadores não nos deram respostas satisfatórias, deixando ainda mais dúvidas sobre o tabuleiro, e nem os textos sagrados são unânimes quanto a isso, não seremos nós simples mortais que vamos encontrar as saídas. Melhor então a fazer é refletir sobre nossos problemas comezinhos, como, por exemplo, a anemia da econom

Pingo nos is

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O Teto salvador (George Vidor)    Aprovada pelo Congresso Nacional durante o governo Temer, uma emenda constitucional estabeleceu um teto de gastos para o setor público federal. Pelos próximos dezenove anos, de acordo com a Constituição, os gastos federais não poderão ter crescimento real. Ou seja, no máximo o teto acompanhará a inflação. Dentro de nove anos, a Constituição admite uma revisão do teto. Portanto, o ajuste fiscal passou a ter respaldo constitucional. No primeiro ano de mandato, o governo Bolsonaro terá uma folga, porque as despesas federais em 2018 ficaram abaixo do teto. E o teto de 2019 foi corrigido com base na inflação estimada para o exercício anterior (2018). Com o teto, o controle de gastos se tornará mais rigoroso, pois algumas despesas crescem autonomamente (previdência, por exemplo). Assim, alguns gastos terão de ser necessariamente cortados e outros permanecerão como tal. Para que esse controle seja efetivamente possível, os governos precisam

Viagem a Cataratas do Iguaçu

Pingo nos is (Conversa de botequim)

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Pingo nos is. Conversa de botequim. George Vidor            Este é um tema que dá uma boa conversa de botequim. Por que os bancos alardeiam seus lucros anuais? Não temem uma reação negativa? Não sabem que a inveja mata? Na verdade, as instituições financeiras precisam disso. Bancos e outros tipos de empresas do setor financeiro nada mais são do que intermediários. São depositários do dinheiro que circula na economia. Seus lucros provêm do crédito e da prestação de serviços. Em ambos os casos precisam ser eficientes para atrair clientes. Se emprestam mal, perdem dinheiro; se não prestam um bom serviço, há sempre uma opção de se procurar outra agência ao lado, encarar a fila da lotérica ou realizar a mesma operação pelo computador, tablet e/ou smartphone. Com tamanha lucratividade, a pergunta que se faz é por que não há um enxame de bancos internacionais no Brasil? Não há cláusulas de barreiras para instituições estrangeiras se instalarem no país. No entanto, as que existi

Começar de novo

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Começar de novo George Vidor Grande parte da minha vida profissional, como jornalista, foi dedicada a escrever colunas sobre temas econômicos nos jornais. No Globo, durante muitos anos, fui responsável pela coluna diária Panorama Econômico. Depois de um intervalo de alguns meses, passei a colunista semanal, às segundas-feiras, em complemento a outras tarefas. Na minha breve passagem pelo antigo JB, como editor de economia, lá pelos idos de 1983, temporariamente acumulei a função com o Informe Econômico, até que o jornal escolhesse um titular para a coluna. No novo JB, Gilberto Menezes Côrtes me convidou para escrever um artigo quinzenal. E agora me desafia a escrever novamente uma coluna. Como estou em uma fase da vida que me dá mais prazer ser um livre atirador (escrevi dois livros e estou com a missão de escrever outros; posto quase diariamente vídeos no meu canal no YouTube, vários dos quais reproduzidos simultaneamente no site do JB), implorei ao Gilberto para que

Amanhã dia 27/01 Bate Papo Com Elisa Queirós Sobre Produção Musical Independente.

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Amanhã dia 27/01 Bate Papo Com Elisa Queirós Sobre Produção Musical Independente. Elisa Queirós fala um pouco também sobre seu CD Bons Ventos e seu  grupo de Samba Arranco de Varsóvia. Membros da banda Andrea Dutra - voz Cacala Carvalho - voz Elisa Queirós - voz Paulo Malaguti Pauleira - voz, piano, violão e arranjos http://www.bateia.art.br/arrancodevarsovia/

Bate Papo com Otavio Calvet, Juiz Trabalhista RJ (Presidente da Ajutra) - Reforma Trabalhista

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Bate Papo com Otavio Calvet, Juiz Trabalhista RJ (Presidente da Ajutra) - Reforma Trabalhista

Coluna do Vidor - Meta da Inflação para 2019

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Coluna do Vidor - Meta da Inflação para 2019 

Coluna do Vidor - Começo do Governo Bolsonaro, Verbas Para Publicidade

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Coluna do Vidor - Começo do Governo Bolsonaro, Verbas Para Publicidade

Coluna do Vidor - O Agronegócio no Brasil.

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Coluna do Vidor - O Agronegócio no Brasil.

Vidor Responde - Pau Brasil

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Vidor Responde - Pau Brasil

Trotsky, Eichmann e a banalização do mal

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Trotsky, Eichmann e a banalização do mal George Vidor (*) Nesses  dias mais calmos de verão, quando muita gente sai de férias e até o trânsito nas grandes cidades fica mais civilizado, assisti no Netflix uma série da TV russa sobre a vida adulta de Leon Trotsky e devorei o livro de Hanna Arendt em que ela, a propósito do julgamento de Adolph Eichmann em Jerusalém, desenvolve sua tese sobre a banalização do mal. Na minha época de política estudantil, Trotsky era admirado pelo que considerávamos grupos mais radicais. Os trotskistas pertenciam a uma organização conhecida como IV Internacional. Depois que foi expulso da União Soviética em 1933, Trotsky passou a apregoar abertamente uma revolução mundial, argumentando como improvável o desenvolvimento do socialismo em um só país, como acontecia na URSS, onde Josef Stálin (Koba) estava à frente do governo soviético e do partido comunista. Stálin e Trotsky eram mais que adversários; eram inimigos. A série russa mostra bem que Le

Bate Papo com Renata & Marcio Quintal Gastronômico

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Bate Papo com Renata & Marcio Quintal Gastronômico