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Roma, vinte e tantos anos depois (III)
Roma, vinte e tantos anos depois (III)
Deixei o Vaticano por último nesse roteiro, mas a ordem dos fatores não altera o produto. Comece a visita pelo Museu do Vaticano (a entrada não é pela Praça de São Pedro, mas sim pela Viale Vaticano, próxima da Piazza dei Resorgimento - que marca o movimento de unificação da Itália. Se for andando, vá pela Via Cola de Rienzo, porque o comércio é bem interessante e distrai. Só se chega à Capela Sistina pelo Museu do Vaticano (no sábado, o último acesso é às 13h30min). Nos corredores do Museu vc será praticamente empurrado pelos visitantes, mas se puder veja as salas de Rafael. Na Capela Sistina, vc poderá ficar quanto tempo quiser - é lá que os papas são escolhidos por cardeais da igreja, em conclaves. Depois, a visita à Basílica é obrigatória, começando pela escultura Pietá, de Michelangelo. Se tiver pernas, pode concluir a visita pelo Castelo Santangelo (não cheguei a ir). Reserve a tarde para passear no Trastevere, bairro que fica ao lado do Vaticano. Lá está a igreja mais antiga de Roma (Santa Maria) e outras duas que merecem visita (a Santa Cecília, com a estátua da santa, deitada na posição em que teria sido encontrada morta) e a San Francesco a Ripa , com a escultura êxtase da Beata Ludovica, também de Bernini . O Trastevere era um antigo bairro operário, que se tornou uma região boêmia de Roma. Bom local para o jantar. Roma tem muito mais para se ver do que este pequeno roteiro. Mas se o tempo da estada for curto, eu incluiria ainda uma visita à Galeria Borghese (atençào à escultura o Rapto de Proserpina, bem erótica , e ao quadro de Canova, que retrata a irmã de Napoleão, casada com um Borghese, semi-nua. Grande parte deste roteiro foi originalmente estruturado por um amigo, Roberto de Castro Neves, ao qual peço licença, atrasado, para plagiá-lo. A foto acima foi tirada em uma das ruelas do centro histórico que vão dar na Piazza Navona (ou seria no Trastevere? já nem lembro mais. O controvertido monumento a Vittorio Emanuelle
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