CSA tem novo dono

CSA tem novo dono

POR GEORGE VIDOR
A companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) já não pertence à ThyssenKrupp. Passa a fazer parte do grupo Ternium, que já é uma das donas da Usiminas.
A CSA atualmente só produz placas de aço. Foi criada para atender a laminadoras da própria ThyssenKrupp na Alemanha e nos Estados Unidos. Mas esse plano deu para tra´s, por vários motivos. Os preços do aço caíram fortemente por causa da superprodução chinesa a custos mais baixos. O investimento saiu bem mais caro do que se esperava no Brasil, por equívocos no projeto (a contratação dos chineses para a construção de uma apoarte das instalações, que transforma o carvão mineral em coque, ficou a desejar) e pelas maluquices que fazemos por aqui - mdepois de autorizado e instalado, o empreendimento passou a sofrer vários tipos de restrições. E a ThyssenKrupp resolveu se retirar da siderurgia progressivamente.
Mas a CSA é uma siderúrgica com os melhores indicadores do setoir. Produz aço com alta qualidade e com os mais baixos índices de poluição possíveis. Tem um porto próprio, junto à siderúrgica. O minério de ferro chega à sua porta por trem.
A Ternium já é uma das principais clientes da CSA, que exporta para as laminações do grupo no México. O grupo ítalo-argentino tem um atrito com os sócios japoneses na Usiminas que parece sem fim. E no terreno de Santa Cruz há espaço suficiente para instalação de uma laminação de planas de aço, se for o caso. 
Para o Rio pode ser uma boa notícia. A Ternium tinha planos para construir uma siderúrgico no compelxo industrial do açu. Desistiu quando comprou parte da Usiminas. Agora retoama os investimentos no estado. 
O grupo é dono também da antiga Confab, que produz tubos de aço, usados especialmente pela indústria do petróleo.

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