Para sessentões
Para sessentões
Regras mais
flexíveis no mercado de trabalho serão necessárias para manter sessentões empregados
na transição da reforma da previdência
flexíveis no mercado de trabalho serão necessárias para manter sessentões empregados
na transição da reforma da previdência
A reforma da
previdência proposta pelo governo prevê um período de transição de até vinte
anos para que as novas regras estejam em pleno vigor. Durante essa fase serão
necessários ajustes na legislação trabalhista para estimular tanto empregadores
como empregados a retardar a aposentadoria. A legislação atual não permite
redução de salário nominal e nesse caso, mesmo em comum acordo, empregadores e
empregados não se sentem seguros de manter o contrato com redução de jornada de
trabalho, o que seria uma forma de atender os interesses de ambas as partes.
previdência proposta pelo governo prevê um período de transição de até vinte
anos para que as novas regras estejam em pleno vigor. Durante essa fase serão
necessários ajustes na legislação trabalhista para estimular tanto empregadores
como empregados a retardar a aposentadoria. A legislação atual não permite
redução de salário nominal e nesse caso, mesmo em comum acordo, empregadores e
empregados não se sentem seguros de manter o contrato com redução de jornada de
trabalho, o que seria uma forma de atender os interesses de ambas as partes.
Pelas regras
atuais, é difícil manter a empregabilidade de pessoas que chegam aos 60 anos.
Muitos executivos acabam se aposentando e voltam ao mercado como consultores ou
prestadores de serviços, deixando de contribuir para a previdência, na
contramão do objetivo da reforma, que é o de retardar a aposentadoria.
atuais, é difícil manter a empregabilidade de pessoas que chegam aos 60 anos.
Muitos executivos acabam se aposentando e voltam ao mercado como consultores ou
prestadores de serviços, deixando de contribuir para a previdência, na
contramão do objetivo da reforma, que é o de retardar a aposentadoria.
Com o passar
do tempo, for força do fechamento da janela demográfica, o número de jovens
disponíveis no mercado vai se reduzir tanto em termos relativos como em números
absolutos. Será inevitável que o mercado venha a se interessar também por
sessentões para trabalhar. Porém, talvez isso venha ocorrer dentro de 15 a 20
anos, exatamente o período de transição da reforma da previdência. Até lá,
regras mais flexíveis na legislação trabalhista seriam necessárias.
do tempo, for força do fechamento da janela demográfica, o número de jovens
disponíveis no mercado vai se reduzir tanto em termos relativos como em números
absolutos. Será inevitável que o mercado venha a se interessar também por
sessentões para trabalhar. Porém, talvez isso venha ocorrer dentro de 15 a 20
anos, exatamente o período de transição da reforma da previdência. Até lá,
regras mais flexíveis na legislação trabalhista seriam necessárias.
Benefícios fiscais e emprego
A principal argumentação da indústria do Rio
de Janeiro em favor da continuidade dos benefícios fiscais é a geração de
emprego. Quando uma nova indústria se
instala em qualquer local, ou expande suas atividades, efetivamente agrega
riqueza e gera mais empregos, o que nem sempre acontece com o comércio ou o
setor de serviços. A abertura de um supermercado pode significar o fechamento
de vários armazéns em uma localidade, e assim por diante. A indústria
certamente tem um efeito multiplicador bem mais forte.
de Janeiro em favor da continuidade dos benefícios fiscais é a geração de
emprego. Quando uma nova indústria se
instala em qualquer local, ou expande suas atividades, efetivamente agrega
riqueza e gera mais empregos, o que nem sempre acontece com o comércio ou o
setor de serviços. A abertura de um supermercado pode significar o fechamento
de vários armazéns em uma localidade, e assim por diante. A indústria
certamente tem um efeito multiplicador bem mais forte.
Atrair novos
projetos industriais relevantes sem concessão de benefícios fiscais tem sido
uma tarefa quase inglória, pois a disputa é travada entre diferentes entes
federativos, no que se tornou conhecido como "guerra fiscal". Os incentivos
fiscais são co9ncedidos para compensar desvantagens de infraestrutura,
deficiências de mão-de-obra, ambiente de negócios pouco atraente, etc. Por
muitos anos o Estado do Rio foi governado por políticos hostis ao investimento
privado. O Rio mergulhou em uma decadência econômica e social alarmante e a
reversão desse quadro só foi possível a partir de 1995 coma concessão de incentivos
fiscais, que atraíram, por exemplo, a fábrica de caminhões da Volkswagen (agora
MAN), a Peugeot-Citroën, a Guardian, o polo petroquímico de Duque de Caxias, a
CSA ThyssenKrupp, o complexo industrial-portuário do Açu, e mais recentemente
as unidades da Nissan e da Land Rover. Não fosse a política de incentivos
fiscais, a região de Três Rios – que não recebe royalties do petróleo – teria
desaparecido do mapa, massacrada pela dinâmica industrial da vizinha Juiz de
Fora, em Minas Gerais.
projetos industriais relevantes sem concessão de benefícios fiscais tem sido
uma tarefa quase inglória, pois a disputa é travada entre diferentes entes
federativos, no que se tornou conhecido como "guerra fiscal". Os incentivos
fiscais são co9ncedidos para compensar desvantagens de infraestrutura,
deficiências de mão-de-obra, ambiente de negócios pouco atraente, etc. Por
muitos anos o Estado do Rio foi governado por políticos hostis ao investimento
privado. O Rio mergulhou em uma decadência econômica e social alarmante e a
reversão desse quadro só foi possível a partir de 1995 coma concessão de incentivos
fiscais, que atraíram, por exemplo, a fábrica de caminhões da Volkswagen (agora
MAN), a Peugeot-Citroën, a Guardian, o polo petroquímico de Duque de Caxias, a
CSA ThyssenKrupp, o complexo industrial-portuário do Açu, e mais recentemente
as unidades da Nissan e da Land Rover. Não fosse a política de incentivos
fiscais, a região de Três Rios – que não recebe royalties do petróleo – teria
desaparecido do mapa, massacrada pela dinâmica industrial da vizinha Juiz de
Fora, em Minas Gerais.
Agora o
Estado do Rio enfrentará o pior dos mundos, pois manterá uma carga tributária
elevada, continuará com deficiências de infraestrutura, e ainda sob um clima de
crescente insegurança pública. A solução para o depauperado tesouro estadual
certamente não está na redução do número de contribuintes futuros. A Assembleia
Legislativa do Rio, pressionada pelo corporativismo, enveredou pela demagogia e
resolveu reinventar a lógica econômica.
Estado do Rio enfrentará o pior dos mundos, pois manterá uma carga tributária
elevada, continuará com deficiências de infraestrutura, e ainda sob um clima de
crescente insegurança pública. A solução para o depauperado tesouro estadual
certamente não está na redução do número de contribuintes futuros. A Assembleia
Legislativa do Rio, pressionada pelo corporativismo, enveredou pela demagogia e
resolveu reinventar a lógica econômica.
Murchou
A
participação do Brasil nos negócios da Odebrecht já minguou para 15%. Na média,
sempre girou em torno de 30% (no melhor momento no mercado brasileiro,
provavelmente ao que se refere grande parte dos fatos relatados nas delações
premiadas de seus diretores, atingiu 35%). Uma das mudanças estratégicas
cogitadas pelo grupo seria levar a sede para Miami (Flórida), numa tentativa de
dar um epílogo a essa vexaminosa história de caixa 2 e corrupção.
participação do Brasil nos negócios da Odebrecht já minguou para 15%. Na média,
sempre girou em torno de 30% (no melhor momento no mercado brasileiro,
provavelmente ao que se refere grande parte dos fatos relatados nas delações
premiadas de seus diretores, atingiu 35%). Uma das mudanças estratégicas
cogitadas pelo grupo seria levar a sede para Miami (Flórida), numa tentativa de
dar um epílogo a essa vexaminosa história de caixa 2 e corrupção.
Antídoto
Mais de 50%
dos acidentes nas rodovias brasileiros envolvem motoristas profissionais. Nos
acidentes com morte esse percentual atinge 70%. Por essa razão praticamente
todos os estados brasileiros tornaram obrigatório o exame toxicológico
periódico para motoristas dessas categorias, pois, para enfrentar jornadas
prolongada dirigindo, o uso da cocaína virou quase uma epidemia. O exame já
repercute positivamente, já que o número de acidentes graves, coincidência ou
não (a crise econômica também reduziu o movimento nas estradas), vem
diminuindo. De julho para cá, o teste – feito a partir de um pelo do corpo ou um
fio de cabelo – detectou presença de drogas em apenas 2,5% dos examinados. No
entanto, cerca de um terço dos motoristas profissionais deixou de renovar
carteira ou mudou de categoria para fugir do exame. Dentro de cinco anos, todo
o universo de motoristas profissionais no Brasil terá passado por esses testes
e certamente usuários de droga estarão fora da atividade, na previsão de Márcio
Lieberbaum, presidente do Instituto de Tecnologias para o Trânsito Seguro.
dos acidentes nas rodovias brasileiros envolvem motoristas profissionais. Nos
acidentes com morte esse percentual atinge 70%. Por essa razão praticamente
todos os estados brasileiros tornaram obrigatório o exame toxicológico
periódico para motoristas dessas categorias, pois, para enfrentar jornadas
prolongada dirigindo, o uso da cocaína virou quase uma epidemia. O exame já
repercute positivamente, já que o número de acidentes graves, coincidência ou
não (a crise econômica também reduziu o movimento nas estradas), vem
diminuindo. De julho para cá, o teste – feito a partir de um pelo do corpo ou um
fio de cabelo – detectou presença de drogas em apenas 2,5% dos examinados. No
entanto, cerca de um terço dos motoristas profissionais deixou de renovar
carteira ou mudou de categoria para fugir do exame. Dentro de cinco anos, todo
o universo de motoristas profissionais no Brasil terá passado por esses testes
e certamente usuários de droga estarão fora da atividade, na previsão de Márcio
Lieberbaum, presidente do Instituto de Tecnologias para o Trânsito Seguro.
Um feliz
Natal a todos!
Natal a todos!
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